Bem, com a decisão infeliz do MP, utilizando uma base muito fraca de argumentação, foi "Aconselhado" a realização dos clássicos com "Torcida Única", sem o de acordo dos clubes envolvidos, pela Federação Baiana de Futebol, e até mesmo por quem dar segurança ao espetáculo – a Polícia Militar da Bahia, porém os clubes não brigaram na justiça pelos direitos dos seus torcedores de assistir ao espetáculo, como de costume, e com isso passou-se a realizar campanhas harmoniosas entre os clubes para demonstrar que as torcidas não eram causadoras desse mau que assolam nossos estádios, e que a paz reinava entre as torcidas (dentro dos estádios), com campanhas entre as direções, nas redes sociais, na impressa, para provar que eles estavam certos, e o MP errado.
sexta-feira, 5 de maio de 2017
Ministério Público, BA-VI e a violência, vem de quem ?
Bem, com a decisão infeliz do MP, utilizando uma base muito fraca de argumentação, foi "Aconselhado" a realização dos clássicos com "Torcida Única", sem o de acordo dos clubes envolvidos, pela Federação Baiana de Futebol, e até mesmo por quem dar segurança ao espetáculo – a Polícia Militar da Bahia, porém os clubes não brigaram na justiça pelos direitos dos seus torcedores de assistir ao espetáculo, como de costume, e com isso passou-se a realizar campanhas harmoniosas entre os clubes para demonstrar que as torcidas não eram causadoras desse mau que assolam nossos estádios, e que a paz reinava entre as torcidas (dentro dos estádios), com campanhas entre as direções, nas redes sociais, na impressa, para provar que eles estavam certos, e o MP errado.
terça-feira, 25 de abril de 2017
Torcida única no BA-VI: Que se acabe com o carnaval
Os maiores interessados, e verdadeiros DONOS do futebol, a dupla Bahia e Vitória, em nota oficial assinada em conjunto, já se manifestaram pela 2ª vez ambas de forma contrária à recomendação do MPE e acredito será essa forma que irá prevalecer quando a poeira se assentar.
O amigo e tricolor João ECBAHIA, tem opinião formada sobre o assunto e expressou ontem através do comentário ao dizer:
A "Guerra" se combate com medidas que garantam a paz aos cidadãos. É uma boa medida mostrar que em comum convívio é possível estar em paz. Brigas, crimes e qualquer forma de violência é consequência das falências educacionais, econômicas e, por fim, de segurança.
Quer acabar com a violência, seja preventivamente ou corretivamente? Não precisa liberar armas para população desarmada, mas, sim, dobrar o efetivo de controle policial, aparelhar melhor essa instituição, aplicar verdadeiras punições e, principalmente, aumentar, dobrar, o que seja, o salário do policial. Não sei qual o número adequado, mas, por exemplo, é algo inaceitável na esfera da segurança pública a policia se submeta ao papel de milícia ou segurança privada como bico para incremento de salário. Segurança não é despesa, mas sim investimento. Qualidade e preservação de vidas humanas.
Já o jornalista Elton Serra em vídeo gravado e publicado no jornal Correio da Bahia nesta terça-feira, também expõe seu posicionamento e radicalizou através da ironia quando sugere:
"Vamos acabar com a torcida mista e os 10% de visitante nos clássicos, mas também vamos acabar com o Carnaval. Assim a violência em Salvador se extinguirá".
domingo, 3 de maio de 2015
Vídeo da violência: O pau comeu após Fortaleza 2 x 2 Ceará
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Futebol Brasileiro em um cenário de Guerra
Guerra, confrontos e medo. Essas são as palavras que não saem da boca – e da mente – de quem ousa ir a um estádio de futebol. Falar de futebol no Brasil instantaneamente nos remete ao caos.
Domingo, dia 8 de fevereiro, pouco antes das 17 horas. Famílias que haviam comprado ingressos para o clássico entre Palmeiras e Corinthians são obrigadas a abandonar o caminho para o estádio. E o motivo é nada mais do que justo. Guerra. O futebol no Brasil, como todo ambiente hostil, expele toda e qualquer pessoa de bem que esteja nele.
Com isso, o “maior esporte do Brasil” vai perdendo seu maior bem, a torcida. A verdadeira torcida. Marginais fantasiados de torcedores não fazem nada além de contribuir para um destino traçado há anos. Eles são a consequência, não a causa. A culpa é de quem deveria dar a condição para que toda a população tivesse educação suficiente para distinguir o certo do errado. A culpa é de quem deveria punir os infratores, mas é o próprio infrator.
Um país assolado pela corrupção sistêmica, e não digo apenas na política, mas em todo e qualquer meio de convivência social, está fadado a ruir. Um país no qual o poder judiciário e a polícia não conseguem prender um grupo de marginais que espanca outro grupo no metrô não pode ser levado a sério. E não é. Guerra! A primeira evidência da destruição de um país. E pode parecer exagero atribuir ao confronto de torcidas o cenário de um país inteiro. Porém, como dito anteriormente, o futebol não é o problema, é o reflexo dele.
Obviamente, o meio futebolístico tem sua parcela de culpa no cenário caótico em que se encontra do futebol. É só exercitar a memória. Última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013. Vasco jogava contra o Atlético Paranaense tentando se salvar do rebaixamento, quando se iniciou uma briga generalizada nas arquibancadas da antiga Arena Kyocera. Um torcedor entrou em coma. Vários ficaram feridos. Apenas mais um confronto, entre tantos outros. Todos sem qualquer penalidade decente para os infratores, para os clubes ou para a Confederação. Já é banal. Espera-se a Guerra no futebol brasileiro.
Guerra! Ela nos levará à falência. Os marginais criados e sustentados por um Estado omisso e corrupto fazem do esporte seu campo de batalha. Repito; eles são a consequência. Uma consequência de inúmeras causas. O futebol está em Guerra há um bom tempo. E sabe quem é o vencedor de uma Guerra? É aquele que menos perde. Nesse caso o futebol perde de todos os lados, e caminha para um melancólico fim.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Violências de Atlético-PR x Vasco será julgada na sexta-feira
domingo, 13 de outubro de 2013
Vídeo: Conflito entre a torcida do São Paulo e a PM
terça-feira, 20 de março de 2012
BA x VI: a violência das torcidas
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Veja a agressão covarde na Taça BH
Agressão absurda e inqualificável na rodada desta tarde pela Taça BH de Futebol Júnior na sede de Barão de Cocais, cidade mineira a 93 km de Belo Horizonte, onde se viu nesta segunda-feira uma tarde de briga com uma agressão grave.
Já no fim do jogo entre Vasco e Sport, o clube carioca vencia por 3 a 1 quando o goleiro Gustavo, do Sport, protagonizou uma agressão covarde a Elivélton, do Vasco. Após levar uma voadora pelas costas, o volante do clube carioca deixou o campo de ambulância, com suspeita de trauma na coluna cervical.
Mais tarde, no Hospital Municipal de Barão de Cocais, ele passou por um exame de raio-x, que descartou fratura. O Sport Clube de Recife, em nota no seu site oficial pede desculpas ao Vasco da Gama por uma atitude irresponsável do goleiro. E diz: Esse tipo de coisa não representa o Sport. Ele já foi afastado da delegação e também do clube. Jogador nenhum do Brasil e muito menos do Sport deveria fazer isso - afirmou o presidente do Sport, Gustavo Dubeux.
terça-feira, 19 de abril de 2011
BA X VI: Definida medidas de segurança
O assunto foi discutido em reunião realizada nesta terça-feira (19), entre a Polícia Militar, o Ministério Público, a Superintendência dos Desportos (Sudesb), a Federação Baiana de Futebol, o Juizado da Infância e Juventude, o Esporte Clube Bahia e órgãos da Prefeitura de Salvador para definir estratégias voltadas à segurança no jogo.
Ficou definido ainda que a Polícia Militar solicitará ao Esporte Clube Bahia que só venda ingressos no estádio até duas horas antes do jogo, medida que depende ainda da respectiva regulamentação pelo município e da decisão do Bahia, responsável pela venda de ingressos.
A PM atuará no domingo com 850 policiais e bombeiros militares nas áreas interna e externa do estádio. O policiamento será estruturado com o acompanhamento das torcidas organizadas desde a concentração até Pituaçu, com a realização de abordagens pessoais nos portões de acesso, além da segurança dos árbitros.
Ao todo, 90 patrulhas garantirão a tranquilidade da partida. Serão reforçados também os pontos de ônibus e as estações de transbordo, com o apoio da Rondesp e da Operação Gêmeos. A PM alerta ainda quanto a proibição do acesso de garrafas, latas, fogos de artifícios ou de qualquer material que possa ser utilizado como ferramenta de agressão.(AGECOM)
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Torcidas fazem acordo com o Ministério Público
Por meio do documento, que será assinado às 14h no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, as torcidas Bamor, Vibração Tricolor, Viloucura, Imbatíveis, Camisa 12 do Vitória, Comando Vermelho e Preto, Independente Garra Tricolor, Terror Tricolor e Povão, se obrigarão a regulamentar seus atos constitutivos, com elaboração dos seus estatutos, que serão encaminhados ao clube de futebol para o qual torcem, Federação Baiana de Futebol, Polícia Militar, Polícia Civil (órgãos que também assinarão o TAC) e MP.
As torcidas organizadas também se comprometerão a cadastrar seus membros no prazo de seis meses, expedindo carteira de identificação para os torcedores, que ficarão obrigados a apresentá-la para ingressar nos estádios sempre que estiverem trajando ou portando adereço relacionado à torcida organizada.
Outra obrigação que deverá ser assumida pelas torcidas organizadas, é o compromisso com o cumprimento dos seus objetivos institucionais, evitando violência, tumultos, brigas, vídeos que incitem violência, atos obscenos ou de conteúdo difamatório, apologia ao crime ou contravenção penal, atentado contra o pudor público, dentre outras atitudes que comprometam a pacífica realização do evento. Por Guilherme Vasconcelos/Portal R7
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Torcedor do Santa lamenta desclassificação em versos
Quatro torcedores do Bahia baleados
O que me aflige é se punirão as torcidas organizadas no nosso país ou vão fazer letra morta da versão mais dura do Estatuto do Torcedor com a lei 12.229 de 2010, já em vigor.
Contudo, há algumas considerações que a lei faz. No nosso Código Penal há algumas gradações dos penalmente aptos a sofrerem punições do Estado e os que devem ser punidos só parcialmente e os que são inimputáveis. Trata-se de normas de ordem pública que qualquer aplicador do Direito não pode olvidar-se, tanto quanto a exigência da individualização da penas.
Ora, o tema ora objeto de análise não é se um indíviduo integrande de torcida organizada tem capacidade de sofrer uma penalidade legal. Pois, verificando sua capacidade de entender as normais básicas de convívio social e domínio sobre sua vontade, é lógico que sofrerá uma pena conforma o crime praticado.
O que merece exame é se hoje identificada a torcida organizada a qual pertence o integrante que praticou o crime é possível penalizar civilmente a torcida organizada objetivamente, sem necessidade de aferir sua culpa.
O Estatuto do Torcedor que vigora com alterações feitas pela lei 12.229/2010, exige dos representantes das torcidas organizadas relação de todos os seus integrantes, com cadastro atualizado, como também a forma mais dura do Estatuto, segundo os artigos 39-A e 39-B, cria obrigações civeis para as torcidas organizadas, responsabilidade objetiva, por qualquer dano, inclusive moral.
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domingo, 16 de maio de 2010
Torcedor será punido criminalmente
Outra novidade é que as organizadas terão personalidade jurídica e deverão cumprir todas as formalidades da lei para que sua existência esteja em compatibilidade com a necessidade de ordem pública e os bons costumes. Confira matéria da Conjur!
Prevenir e reprimir a violência nos estádios. Esse é o objetivo do Projeto de Lei 82/2009, que reformula o Estatuto do Torcedor (Lei 10.671/2003). Em trâmite no Senado Federal, o texto reconhece a torcida organizada como pessoa jurídica e estabelece uma série de responsabilidades para essas entidades. O autor do substitutivo é o deputado Arlindo Chinaglia (PT).
Um dos pontos mais rigorosos do texto é o que criminaliza atos relacionados ao esporte. O projeto tem um capítulo destinado apenas para crimes (Capítulo XI-A). O artigo 41-B pune com um a dois anos de reclusão e multa todos que promoverem tumulto, praticarem ou incitarem violência, ou ainda invadirem local restrito aos competidores. A restrição atinge um raio de cinco quilômetros ao redor do estádio, durante o trajeto de ida e de volta da torcida.
“A principal diferença é que agora o torcedor é punido criminalmente. O projeto cria seis crimes”, avalia o advogado Martinho Neves Miranda, coordenador de pós-graduação de Direito Desportivo da Universidade Candido Mendes do Rio de Janeiro. Com o novo texto passa a ser crime promover tumultos, fraudar resultados da competição tanto no polo ativo como passivo e praticar câmbio negro de ingressos.
Na sentença, o juiz poderá converter a reclusão em pena impeditiva de comparecimento aos estádios pelo prazo de três meses a três anos. Ou seja, o torcedor não vai para a cadeia, mas fica proibido de comparea a jogos durante o período determinado pela Justiça. O mesmo vale para a torcida organizada, conforme prevê o artigo 39-A.
Na atual versão do Estatuto do Torcedor não há previsão de punição para a torcida organizada. Para o torcedor a proibição de comparecimento ao estádio é de três meses a um ano.
O artigo 41-C condena quem alterar ou falsificar o resultado da competição esportiva. “Para eles, a reclusão é de dois a seis anos. Isso não vale apenas para torcedores, mas para árbitro, goleiro, jogadores”, afirma Miranda.
De acordo com o advogado, o legislador decidiu punir com maior rigor as transgressões dos torcedores e participantes do esporte. “A proposta repete no esporte crimes que já estavam previstos no código penal. A pena para quem rouba em jogo, por exemplo, já consta do Código Penal, mas agora fica tipificada específicamente na legislação desportiva.”
Em parecer favorável ao texto do Projeto de Lei, o senador Sérgio Zambiasi, da Comissão de Educação do Senado, afirmou que o atual estatuto está desatualizado e que há urgência em aperfeiçoá-lo. “O estatuto não contém mecanismos suficientes de fiscalização e punição aos infratores. A questão da violência e da segurança dos torcedores tem aspectos ainda não cobertos adequadamente, inclusive em relação aos torcedores violentos”, ressaltou.
Zambiasi também destaca a necessidade de preencher “lacunas normativas no que se refere a infrações penais que não se encontram tipificadas na legislação brasileira”.
Contrato assinado
A proposta também estabelece uma cartilha de deveres que o torcedor deve obedecer quando vai ao estádio. As novas regras incluem não portar objetos que possibilitem a prática de violência, consentir revista pessoal, não ostentar cartazes, bandeiras e símbolos com mensagens ofensivas, não entoar cânticos discriminatórios ou racistas. “Trocando em miúdos, ao comprar o ingresso, você assina um contrato. E terá de respeitá-lo. Se violar uma das cláusulas, fica proibido de assistir o espetáculo”, define o professor especialista em Direito do Desporto.
O texto ainda prevê que a torcida organizada seja responsável pelos danos causados pelos seus membros na ida e na volta do estádio. “Em caso de torcedor quebrar o bar, por exemplo, a torcida é quem responderá por seu integrante”, explica Miranda. Nesse ponto, o senador Zambiasi afirma que a segurança do torcedor “deve ser garantida não só quando ele está dentro da praça esportiva, mas também em suas imediações e até em lugares distantes fisicamente do estádio, onde possa ocorrer”.
Para que haja controle de quem são os membros, a entidade deverá manter um cadastro atualizado com nome completo, fotografia, filiação, endereço, etc. Neste ponto, Martinho aponta uma falha no texto: o projeto também considera torcida organizada entidade de fato, ou seja, não registrada. “Vai ser difícil, na prática, conseguir responsabilizar a torcida pelos membros se for uma entidade de fato. Ela mesma não é obrigada a ser uma pessoa jurídica, mas deve manter uma lista. É contraditório”, opina.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Torcedor está vivo e consciente, diz família
O fato é lamentável, entretanto ás últimas dão conta que o torcedor está vivo e prestes a passar por uma cirurgia para retirada da bala alojada na cabeça. Confira o que publicou o Bahia Noticias nas primeiras horas desta segunda-feira.
Uma fonte interna do Hospital Geral do Estado (HGE) revelou ao Bahia Notícias que Wesley Oliveira Almeida, de 14 anos, tricolor que levou um tiro na cabeça na saída do Ba-Vi, está vivo e também consciente. Segundo a fonte, a informação foi passada pela família do adolescente, que foi ao seu encontro no HGE e, de lá, seguiu com o garoto para um hospital particular. Wesley passou por um raio-x do crânio e, logo depois, entrou em uma cirurgia delicada para tirar o projétil, que ficou alojado na cabeça. As despesas serão pagas pelo plano de saúde particular da família. Momentos antes, nem o HGE e nem a Polícia Militar confirmavam o estado de saúde do garoto a nenhum jornalista nem por telefone e nem mesmo nas dependências do hospital, o que causou tumulto de informações.
domingo, 25 de abril de 2010
Torcedor do Bahia baleado na saida do Estádio
Segundo os primeiros relatos, no viaduto que liga o estádio à Av. São Rafael uma confusão ocorreu e o tricolor foi alvejado na cabeça e agoniza na via. Ainda não se sabe se o problema ocorreu devido a uma briga de torcidas ou algo como reação a um assalto. Ainda não é possível determinar a identidade do homem baleado no meio da multidão. Uma viatura do Samu se dirige para o local para prestar socorro à vítima. O atirador, segundo informações da polícia, veste uma camisa preta e um boné branco e está sendo procurado nas imediações de Pituaçu.
A Polícia Militar informa oficialmente que a identidade do torcedor tricolor baleado na saída do ba-Vi deste domingo é Wesley Oliveira Almeida, morador de Fazenda Grande 2. Ele foi recolhido por uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao Hospital Geral do Estado ainda com sinais vitais, mas em estado grave, de acordo com médicos do Samu. Os policiais admitem também que, segundo o que foi apurado até o momento, um amigo de Wesley foi sequestrado pelos torcedores que o balearam e, neste momento, está desaparecido. Outras informações postadas no twitter por pessoas que recebem reportes via celular indicam que na região de Alphaville e na av. Pinto de Aguiar tocedores trocam tiros sem a presença da polícia.
O homem que atirou em um torcedor do bahia na saída do Ba-Vi deste domingo já está preso. Ele foi capturado por seguranças de lojas comerciais que estão localizadas ao longo da Avenida São Rafael, rota usada pelo agressor depois da tentativa de assassinato ocorrida em plena via contra Wesley dos Santos. Segundo as primeiras informações, ele foi logo depois conduzido a viaturas de policiais próximas ao estádio e está neste momento preso na 10ª Delegacia, no bairro de Pau da Lima.
VIA ORKUT, TRICOLORES PROMETEM REVIDE NO BARRADÃO
Pouco depois de um torcedor do Bahia ter levado um tiro na cabeça por um rival rubro-negro, torcidas organizadas tricolores que frequentam o Orkut já começam a planejar a "vingança" da violência pra o próximo domingo, na partida final do Campeonato Baiano com o último clássico de 2010. Na comunidade do Esporte Clube Bahia na comunidade virtual, fanáticos avisam que quem não pertencer às torcidas organizadas não apareça no Barradão, pois a pancadaria é garantida.
HGE NÃO CONFIRMAM MORTE DE TORCEDOR
O torcedor Wesley Oliveira Almeida, que levou um tiro na cabeça depois do clássico entre Bahia e Vitória no estádio de Pituaçu neste domingo, não teve sua morte confirmada pelo Hospital Geral do Estado (HGE), para onde foi levado em estado grave após o incidente.
O fato havia sido propagado em informações preliminares, mas a unidade médica não deu a nenhum jornalista informação oficial sobre a morte ou a vida do torcedor, que foi operado após chegar ao local. Torcedores da Bamor, no entanto, apressaram-se em ligar para rádios esportivas de toda a cidade para dizer que Wesley, de 14 anos, não só está vivo como estaria consciente no HGE. Entretanto, a informação também é extraoficial.
A Polícia Militar também não confirma o estado de saúde do adolescente, mas revelou que outros dois envolvidos no assassinato estão foragidos. Já o amigo de Wesley que supostamente teria sido sequestrado pelos criminosos não foi encontrado e, oficialmente, não se sabe se esta pessoa realmente existe ou é apenas um boato propagado no meio da multidão assustada com os tiros próximos ao estádio. Informações do Bahia Noticias
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Violência afasta a torcida do Joia da Princesa
O jornal não levou em consideração as péssimas condições do tempo em Salvador dos últimos dias e a quase inexistência da torcida do time local e, até mesmo, o emagrecimento forçado a que a torcida tricolor tem sido submetida através da ingestão de chá de folhas de Guimarães e Maracajá e outras ervas nocivas por quase 20 anos interruptos.
Violência nas arquibancadas não se tem noticias porém, dentro de campo, as regras do jogo foram completamente violentadas pelo árbitro reincidente no crime, que atende pelo nome de Arilson Bispo de Anunciação.
É certo que o Bahia de Feira, uma equipe de empresários que investiram no futebol, e deu certo, ganhou o título da 2ª Divisão do Campeonato Baiano de 2009, e já está entre os quatro melhores da 1ª Divisão de 2010, não tem torcida. Mas só a torcida do Bahia, de Salvador, seria mais do que suficiente para lotar as arquibancadas do Estádio Alberto Oliveira, conhecido como Joia da Princesa, em Feira de Santana, na abertura das semifinais do Estadual.
Mas a violência nos estádios da Bahia e do Brasil está, literalmente, afastando o torcedor. A tradição, a velha e bonita festa do futebol da Bahia, no interior do Estado, é coisa do passado. Ontem, em Feira de Santana, a cidade parecia deserta, sem a tradicional “invasão” dos torcedores da capital, reunidos nos bares e restaurantes, antes da bola rolar no estádio.
Ontem, se não fosse os fanáticos tricolores da capital, o estádio não teria público de mil pessoas. Centenas de torcedores do Bahia deixaram de vir ao Estádio Joia da Princesa, na largada das semifinais, temendo a agressividade de torcidas organizadas de Feira de Santana. O mais irônico é que este clima de tensão foi criado por torcedores do Fluminense, que sequer apoiam o Bahia de Feira nas semifinais do Bahiano.
No outro domingo, dia 4, na última rodada da 2ª fase do campeonato, no jogo entre Feirense e Bahia, a Polícia Militar teve que intervir, inclusive com bombas de fumaça, para evitar uma tragédia no Joia da Princesa. Oito foram detidos, mas muito mais precisou de atendimento médico e, com certeza, não voltam tão cedo.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Ednaldo, devolva minha cerveja
Por isto, mesmo entendendo que a medida é antipática, compreendemos o Presidente Ednaldo Rodrigues quando, atendendo solicitação do Ministério Público Estadual, decretou o início do bico seco nos estádios no campeonato baiano. A questão fica agora, a saber, como se resolver a comercialização da cerveja no entorno do estádio. Essa solução e a revolta dos torcedores é o que trata o jornalista Rafhael Carneiro, do jornal da Metrópole desta sexta-feira.
Encontrar formas de driblar a lei já não é novidade. Se não pode dirigir falando ao celular, fones e viva-voz servem de opção; se no asfalto são colocados “gelos baianos”, que tal “dar uma roubada”? Com o futebol não seria diferente. E a proibição da venda de bebida alcoólica nos estádios, agora estendida ao Baianão 2010, por determinação da PM e Federação Bahiana de Futebol, ganha ares de piada pronta quando se observa a aglomeração de ambulantes no entorno de Pituaçu e do Barradão.
O presidente da federação, Ednaldo Rodrigues, justificou a medida, adotada desde o BA- VI do dia 24/1, como forma de conter a violência dentro dos estádios, atendendo à solicitação da PM. Mas o que se viu no clássico baiano já era observado nos jogos da CBF, pioneira na imposição do veto, há mais de um ano – os torcedores adotaram a “tática” de beber fora do estádio, para alegria dos ambulantes, que lotearam o entorno de Pituaçu. Alguns chegam ao requinte de só atravessar a catraca já devidamente “calibrados” após o início do jogo. Se a contenção da violência depender do teor alcoólico dos torcedores, vai ficar difícil, com proibição e tudo..
‘Devolva minha cerveeeeeja!’
“Ednaldo, devolva minha cerveja!”. Nas mãos do torcedor do Bahia, no último BA-VI, em Pituaçu, o cartaz trazia um apelo ao presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues. Desde a proibição de bebida alcoólica nas competições da CBF, o baiano reagiu com estranheza e indignação. Muitos radicalizaram e ameaçaram não mais voltar aos estádios.
Pelo sim, pelo não, o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães, tentará reverter a decisão. Ele disse à imprensa que foi procurado por diversos tricolores revoltados. “Sou favorável à venda de bebidas nos estádios”, completou. Defender a proibição seria, no mínimo, estranho. Afinal, enquanto os torcedores ficavam sem a tradicional cervejinha no Ba-Vi, os dirigentes estavam muito bem servidos.
Projeto de lei na Assembléia
A cerveja do lado de fora dos estádios pode estar com os dias contados. Tramita na Assembléia um projeto de lei que impede a venda das bebidas a uma distância mínima de 500 metros das praças esportivas. Por sugestão do promotor José Renato Oliva de Mattos, o deputado Capitão Tadeu (PSB) apresentou o projeto. Nos bastidores, a proposta ganhou apoio de todos os lados, mas na prática... Tanto Mattos quanto Tadeu trabalharam para que ele fosse votado no ano passado, mas o projeto não entrou em pauta nem há previsão para isso.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Violência mancha o primeiro Ba-Vi do ano
Se dentro do estádio de Pituaçu, a paz reinou entre as duas torcidas, do lado de fora, a confusão se generalizou. O encontro entre as principais torcidas organizadas dos clubes foi marcado pela violência.
Os rubro-negros chegaram ao estádio por volta de 15h deste domingo, 24, e acabaram tendo que ficar lado a lado com os rivais. Pedras foram arremessadas em direção aos tricolores, que entravam no estádio pelo lado leste. A retribuição foi com lançamento de latas de cerveja e refrigerantes.
A cavalaria e o batalhão de choque da Polícia Militar (PM) tiveram que entrar em ação. Três bombas de efeito moral foram utilizadas. Segundo Gabriel Oliveira, presidente da torcida organizada rubro-negra, ma irresponsabilidade. “Chegamos de forma tranquila, pacífica e a PM nos espancou. Bateram somente em nós e por nada”, disse, bastante irritado.
O major Ramalho, responsável pela escolta e segurança dos rubro-negros, acusou os torcedores. "Eles teriam que entrar pelo portão Oeste 2. Porém, foram para o outro lado, procurando confusão. Como a situação ficou complicada, tivemos que agir, utilizando bombas de efeito moral”, explica o militar.
Bahia leva ferro também nos juniores
Os outros gols da vitória rubro-negra foram assinalados por Duylio e Lucas. O Vitória segue invicto na competição, com dois triunfos e um empate, e volta a jogar nesta quarta-feira, às 19 horas, contra o Ipitanga, no Estádio Pedro Amorim, em Senhor do Bonfim.
Duylio abriu o placar para o Vitória aos 20 minutos do primeiro tempo e ainda nesta etapa, aos 40, o time de Carlos Amadeu cedeu o empate. Na etapa final, Shelldon, que havia substituído o lateral-esquerdo Rafael, recolocou o rubro-negro em vantagem.
Novamente aos 40 minutos, o rival voltou a empatar, resultado que não traduzia a superioridade rubro-negra em campo. Faltando dois minutos para o encerramento do clássico, Lucas assegurou o triunfo do Vitória, marcando 3 a 2. ( Lucas Serra)
Bahia é campeão no Sub-15 pela Copa Interior
No Sub-15 num torneio em SP o Bahia se tornou campeão, hoje, contra o Fortaleza. A campanha do Bahia, confira: Bahia 2 x 1 Primeira Camisa; Bahia 4 x 0 União São João; Bahia 4 x 1 Paraná; Bahia 2 x 1 Fortaleza; Bahia 2 x 1 Vitória; Bahia 1 x 0 Juventude;Bahia 1 x 1 Fortaleza (4 x 2, nos penaltis). Uma campanha impecável! ( Mauricio Guimarães)
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Ba X VI: Torcidas organizadas serão monitoradas
Os Imbatíveis de um lado, a Bamor do outro. Será rigorosamente assim o posicionamento das Torcidas Organizadas do Vitória e do Bahia, no primeiro Ba-Vi do ano, domingo à tarde, no Estádio Governador Roberto Santos, o Metropolitano de Pituaçu. Além disso, a partir deste clássico, em todos os estádios do futebol baiano - o Vitória já não vendia no Barradão - a Federação Bahiana de Futebol (FBF) aplica uma resolução adotada pela CBF, e está proibindo a venda de bebidas alcoólicas. Os órgãos responsáveis pela segurança do torcedor se reuniram ontem e definiram a linha de ação parta o jogo de domingo, válido pela 3ª rodada da fase de classificação do Campeonato Baiano.
Pelo que ficou acertado, a Polícia Militar, com contingente à cargo do Coronel Patrício, vai monitorar todos os deslocamentos das Torcidas Organizadas de Bahia e Vitória, principalmente Os Imbatíveis e a Bamor. Os torcedores do Vitória vão se concentrar na Avenida Pinto de Aguiar, no lado da orla de Salvador, e a Bamor na Avenida Paralela. Através do sistema de rádio, a Polícia Militar vai evitar que as duas maiores organizadas entrem no Estádio de Pituaçu no mesmo horário, impedindo desta forma os tradicionais e violentos confrontos na área de bilheterias e portões dos estádios.
Na reunião de ontem com a Polícia Militar, a direção da FBF comunicou que baixou Resolução de Diretoria, a RDI 02/10, que determina a proibição da comercialização, distribuição ou qualquer outro tipo de oferta de bebidas alcoólicas nas dependências dos Estádios no qual serão realizadas as partidas oficiais promovidas pela FBF durante o ano de 2010.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Bebidas alcoólicas serão proibidas no Baianão 2010
Temos toda uma cultura de incentivo ao uso de drogas lícitas, mas a medida é adequada e leva em conta dados de redução significativas da violência em estádios que utilizaram a lei seca como princípio para combater a violência. Tudo depende da fiscalização. É aí que podem acontecer alguns abusos! Confira!
Assim como nas competições organizadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a venda de bebidas alcoólicas será proibida no Campeonato Baiano. A medida ainda não tem data certa para entrar em vigor, tudo depende de um estudo da Federação Bahiana de Futebol (FBF) para não prejudicar os comerciantes que já tenham reservado estoque de bebidas para comercialização dentro dos estádios nas próximas rodadas.
Segundo o presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, haverá uma reunião nesta quinta-feira, entre a federação e a Polícia Militar, para definir o esquema de segurança nos jogos do estadual, inclusive o BA-VI de domingo.
- Estamos atendendo uma solicitação da CBF. Poderia ter sido tudo definido ontem (na segunda-feira), mas antes vamos verificar com os comerciantes essa questão dos possíveis estoques - explicou o presidente.
Reencontro da Torcida do Bahia com o seu time
Após estrear no Campeonato Baiano com goleada por 5 a 1 sobre o Colo-Colo, o Bahia vai reencontrar a torcida tricolor nesta quarta-feira, às 21h30m, em Pituaçu. E os ingressos para a partida diante do Vitória da Conquista já estão à venda, no próprio estádio, na sede de praia da Boca do Rio e nas lojas do clube.
Os bilhetes de arquibancada custam R$ 30, enquanto os de cadeira, saem por R$ 60. Sócios e estudantes têm direito à meia-entrada. Crianças menores de 12 anos não pagam.
Julgamento de Ruy Accyoli adiado
Devido ao novo CBJD, o julgamento de Ruy Accioly por prática de atitude anti-desportiva, que constava na pauta da sessão extraordinária de hoje, foi adiado. A sessão baixou os autos de volta á Procuradoria, que terá que fazer uma adequação de acordo com o novo CBJD.