segunda-feira, 12 de abril de 2010

Violência afasta a torcida do Joia da Princesa

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Outra vez a Tribuna da Bahia trás o tema da violência na cidade de Feira de Santana e, desta vez, responsabiliza os valentões de sempre pelo público reduzido no estádio Alberto Oliveira, numa partida de semifinal do campeonato baiano, envolvendo o Bahia, o clube que disparadamente tem a maior torcida em todo estado.

O jornal não levou em consideração as péssimas condições do tempo em Salvador dos últimos dias e a quase inexistência da torcida do time local e, até mesmo, o emagrecimento forçado a que a torcida tricolor tem sido submetida através da ingestão de chá de folhas de Guimarães e Maracajá e outras ervas nocivas por quase 20 anos interruptos.

Violência nas arquibancadas não se tem noticias porém, dentro de campo, as regras do jogo foram completamente violentadas pelo árbitro reincidente no crime, que atende pelo nome de Arilson Bispo de Anunciação
.

É certo que o Bahia de Feira, uma equipe de empresários que investiram no futebol, e deu certo, ganhou o título da 2ª Divisão do Campeonato Baiano de 2009, e já está entre os quatro melhores da 1ª Divisão de 2010, não tem torcida. Mas só a torcida do Bahia, de Salvador, seria mais do que suficiente para lotar as arquibancadas do Estádio Alberto Oliveira, conhecido como Joia da Princesa, em Feira de Santana, na abertura das semifinais do Estadual.

Mas a violência nos estádios da Bahia e do Brasil está, literalmente, afastando o torcedor. A tradição, a velha e bonita festa do futebol da Bahia, no interior do Estado, é coisa do passado. Ontem, em Feira de Santana, a cidade parecia deserta, sem a tradicional “invasão” dos torcedores da capital, reunidos nos bares e restaurantes, antes da bola rolar no estádio.

Ontem, se não fosse os fanáticos tricolores da capital, o estádio não teria público de mil pessoas. Centenas de torcedores do Bahia deixaram de vir ao Estádio Joia da Princesa, na largada das semifinais, temendo a agressividade de torcidas organizadas de Feira de Santana. O mais irônico é que este clima de tensão foi criado por torcedores do Fluminense, que sequer apoiam o Bahia de Feira nas semifinais do Bahiano.

No outro domingo, dia 4, na última rodada da 2ª fase do campeonato, no jogo entre Feirense e Bahia, a Polícia Militar teve que intervir, inclusive com bombas de fumaça, para evitar uma tragédia no Joia da Princesa. Oito foram detidos, mas muito mais precisou de atendimento médico e, com certeza, não voltam tão cedo.

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