Quando vi a escalação gostei de quase tudo. Um time com Zé, Mendonza e Rodrigão na frente me pareceu uma ótima opção. Mas queria muito entender porque Juninho perdeu a posição para Matheus Sales. A explicação viria no segundo tempo.
Fala, Nação Tricolor. Voltamos a vencer (tinha tempo...) e o melhor, voltamos a convencer. O Bahia jogou contra a Ponte Preta como o Fluminense tentou jogar contra a gente. Sendo cirúrgico, se fechando e saindo no contra-ataque. E deu certo.
O Tricolor entrou em campo focado e objetivo. No primeiro lance abriu logo o placar. Cruzamento na área, como aconteceu muito no primeiro tempo contra o Flu, mas dessa vez tinha um centroavante lá na área para brocar. Rodrigão fez a sua estreia. 1x0.
A Ponte acordou e passou a pressionar, mas a zaga TITULAR do Tricolor voltou a dar segurança. Partidaça da dupla que mais vezes saiu de campo sem tomar gols em 2017, entre todos os clubes da Série A. E dessa vez com um agravante. Os laterais deixaram muito espaço e Lucca de um lado (grande jogador) e Emerson Sheik e Nino, do outro, jogaram muito pra cima dos dois laterais.
Com o jogo equilibrado o Tricolor voltou a pressionar, mas parou, de novo, em erros de arbitragem. Régis tomou um chute no tornozelo, dentro da área, e o lance seguiu. Depois, num contra-ataque armado no meio de campo, 3 Tricolores contra 2 defensores, o bandeirinha inventou impedimento.
Lá atrás, Jean aparecia pouco, mas sempre muito seguro nas saídas de bola. O garoto, tão questionado, virando destaque do time.
Régis faz grande jogada, dá tabaca e cruza pra Rodrigão que ganha do zagueiro no quique da bola mas chuta pra fora.
Fim de primeiro tempo, e com 1x0 no placar, o Bahia saiu de campo com moral.
Na segunda etapa o jogo manteve o ritmo rápido. Porém, o Bahia se fechou ainda mais para dar o bote. Isso ficou nítido logo no comecinho, com a entrada de Juninho, mas no lugar de Zé Rafael. Enfim, Juninho em campo. Mas, como disse, o técnico estava certo. Disperso demais, Juninho perdeu bolas bobas, errou passes de menos de um metro e cedeu uns 3 contra-ataques para os caras. Porra, a gente pede pra colocar o jogador, ele tem a chance e faz merda.
De repente, Lucas Fonseca dá uma linda assistência (num jogo de 3x0, fora, não tem chutão) e Rodrigão, de novo ele, dribla o goleiro e broca. 2x0. Porém, na jogada, o cara saiu machucado, mas foi só o susto e ele deve enfrentar o Avaí.
Com 2x0 a macaca já tava morta. A zaga do Bahia foi impecável e os caras não conseguiam fazer muita coisa. Coloquei o placar de Ponte 1x3 Bahia, no bolão e fiquei no aguardo do terceiro Tricolor. E ele veio.
Na saída do contra-ataque Ferrareis puxa pra esquerda e toca para Mendonza, que avança e toca pra Juninho. Dessa vez ele acerta um belo passe para chegada deRenê Junior, que disse que comemoraria sim gol contra a Ponte, time que o revelou, e assim foi. 3x0.
Fim de papo, Jean não tomou o gol que me faria ganhar o bolão, mas isso foi o de menos.
Bora Baêa Minha Porra! Lembram que falei que o pior tinha passado, aquela parte difícil da tabela e que os jogos seriam mais fáceis a partir do clássico? Pois é. Tirando a péssima partida no Barradão, voltamos a jogar bem contra o Flu, e dessa vez, os pontos vieram e os gols apareceram. Bahia sobe na tabela e nem vou me queixar da não entrada de João Paulo no lugar de Rodrigão, pois seria a lógica já que o garoto fez 2 gols nas duas vezes que entrou. O importante é voltar a vencer.