domingo, 28 de maio de 2017

O último jogo com desculpa pré-estabelecida. Bota 1x0

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Futebol Bahiano perdeu hoje o sr. Gilson Wilson Francisco, Bi Campeão Baiano no início da década de 80. O apelido GÊNIO, virou sobrenome desse Ponta esquerda inesquecível na memória dos Torcedores mais antigos do Bahia. Cresci ouvindo as histórias dele, contadas por meu pai e meus tios. Principalmente da partidaça que ele fez no 5x0 diante do Santa Cruz naquele jogo histórico. Que Deus conforte a família do imortal Gilson Gênio e coloque-o em um ótimo lugar lá em cima.

Fala, Nação Tricolor! Já se recuperaram da cachaçada de quarta? Pois é. Parece que o time do Bahia, também não...


O Bahia foi para o Rio de Janeiro com a missão de conquistar pelo menos um ponto, para justificar as 2 viagens. Se contra o Vasco faltava foco e sobrava medo de se machucar, hoje a desculpa pode ser o cansaço físico e mental pelo último jogo. A vantagem, meus amigos, é que hoje acabaram as desculpas.

O Tricolor fez mais uma vez aquele jogo do “segura no primeiro tempo e parte pro abafa no segundo”. Típico de time que não aguenta a correria nos 2 tempos. A prova que o time estava estourado foi a saída prematura de Régis. Uma baixa terrível para nossas expectativas.

Juninho entrou e... pausa pra falar de Juninho. Esse cara passou de coadjuvante em 2016 para xodó da Torcida. Com grandes apresentações, marcando muito, chutes de fora da área, faltas perfeitas, gol olímpico, escanteios bem batidos, virou ídolo da Nação. De repente surgiram rumores que ele estava brigado com Guto, que o time tal queria levar ele... acabaram o menino. O cara que virava o jogo com facilidade, hoje erra passes curtos, mata contra-ataques com passes atrás da linha da bola, tenta driblar e perde, entrega a bola ao adversário, não acerta uma falta sequer, nenhum escanteio. Virou reserva por merecimento e quando entra, não ajuda muito. Uma pena.

Fora isso, Edson deu uma braga fatal, perdeu a bola, Jean saiu igual um maluco do gol e tomou um golaço de cobertura, no apagar das luzes do primeiro tempo.

O time voltou melhor, pressionou, correu, triangulou, cruzou, perdeu mais gol que o meu time no baba dA Barca Tricolor, nesse sábado, e não conseguiu marcar. Edigar Junio perdeu um gol debaixo da trave inexplicavelmente. O melhor em campo foi o goleiro dos caras, então nem vou falar que o time é todo ruim. Deixo isso para os que sempre criticam o Bahia mesmo quando ele ganha.


Tivemos a chance de empatar e não tivemos competência de fazê-lo. Cansaço? Stress? Falta de treino? Bem, tudo isso eu até entendo. Explica a derrota, mas no coração de cada Tricolor, não justifica.  Se serve como alento, perdemos 2 partidas, mas fora de casa. Agora teremos duas na Fonte e aqui a coisa é diferente. Caímos muito na tabela, mas agora pegaremos o lanterna da competição e depois o Cruzeiro, aqui. Não podemos mais vacilar.


De 1 a 11
Jean falhou no gol, Eduardo outra grande partida, Tiago e Lucas falharam 3 vezes mas não comprometeram e Matheus Reis fez uma bom jogo. Edson deu a braga, Renê Jr fez outra partida segura, Régis saiu muito cedo e desarrumou o time e Juninho errou demais. Allione visivelmente cansado e Zé Rafael não conseguiam furar a zaga. Edigar teve chances e perdeu.

No mais foi um segundo tempo animador após um primeiro estarrecedor. Time que quer vencer não pode dar só uma cabeçada no gol nos primeiros 45 minutos. Isso não é o Bahia.


Bora Baêa Minha Porra!
Precisamos voltar logo a vencer e encostar no bolo-doido da primeira página. As derrotas fora de casa foram uma ducha fria no ótimo jogo inicial. Mas os problemas já aparecem. Foram 5 gols sofridos em 3 jogos. O saldo só é positivo, ainda, por causa dos 7 que fizemos. É preciso voltar a ter a defesa sólida para sair sem medos. Sem contar na necessidade dos reforços para o Brasileirão, que esperamos, TODOS, corneteiros e não-corneteiros, ansiosos. 

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