Nada a comemorar. O time é desorganizado, Guto é frouxo, o presidente é estagiário, precisa de uns 15 reforços e só goleou porque é time pequeno. Quero ver quando começar a Série A, aí sim será o teste e o Bah... peraí. Já começou a Série A? Ah, tá. Então já acabou essa presepada e a gente pode comemorar goleada, com boa apresentação do time, sem ser chamado de puxa-saco da Diretoria amadora, né? Massa.
Fala, Nação Tricolor. O Tricolor voltou e em grande estilo. Saímos de casa uma hora antes do jogo e nem podemos tirar foto com as taças dos títulos nacionais ou comer aqueles sanduíches do food-truck. Paramos o carro na Joana Angélica e fomos andando. As ruas vazias nos levavam a uma triste constatação: o Torcedor não foi ver seu time voltar para a Série A. Uma pena, mas quem não foi, se lascou. Perdeu de gritar gol até ficar rouco. A festa foi massa.
Pra começar, algumas grávidas entraram com os jogadores na hora do hino. Linda homenagem ao dia das Mães. Por sinal, um beijão pra minha Mãe que ganhou uma panela, com um brinde massa, dentro. (vejam lá no meu instagram). E pra todas as mães Tricolores e Rubronegras. Vocês merecem.
Em campo um Bahia com um novo manto (lindão, na moral) e a mesma disposição do Bavi do Nordestão. O time, visivelmente mais descansado, dominava as ações mas pecava no que parecia medo de finalizar. Até que te tanto tentar e perder a porra do gol, tomou o primeiro. 0x1. O gol acordou o Bahia e o time começou a chutar. Numa cobrança de escanteio, Juninho coloca na cabeça de Tiago. Iguais em 1.
Mas os caras reagiram e foram lá, sem dificuldade e chutaram pra defesa de Jean, e no rebote, ficaram na frente de novo. 1x2.
Aí acordaram a fera. O Tricolor sentiu a porrada e foi pra cima, no grito e no ritmo da Bamor. Zé Rafael faz grande jogada, acerta o goleiro, e no rebote toca com categoria, por cima da zaga (detalhe para o zagueirão que pulou tanto que quase cabeceou o travessão). É o empate. 2x2.
Atordoado, o Furacão virou brisa. Régis, que tinha perdido várias chances e a Torcida já começava a pegar no pé por não chutar, faz um golaço de cobertura e vira o jogo. 3x2.
Na sequência é a vez de Edigar chegar pela ponta direita, numa enfiada de bola de Edson, e chutar cruzado. 4x2. Nem deu pra parar de comemorar e Régis troca de lugar com Edigar na ponta, e toca por cima do goleiro de novo. Outro golaço. 5x2.
Fim de primeiro tempo, goleada justa e aplausos merecidos.
Na volta todo mundo esperava o Bahia cozinhado o galo, na maresia... nada. O jogo seguiu em ritmo acelerado. Mas o Tricolor seguia melhor. Em uma das grandes jogadas de Eduardo no jogo (dava pra fazer o dvd dele só com esse jogo), ele chuta pro meio, Edson fura, Diego Rosa domina mal, a bola sobra pra Edson que chuta com raiva pra fechar o caixão paranaense.
Bora Baêa Minha Porra! Começamos bem, mas é bom manter os pés no chão (apesar de já ter comprado a passagem pra ir ao jogo da Libertadores, do Bahia contra o Boca, em 2018).
A verdade é que a diferença pro jogo de hoje, é que o time fez os gols que havia perdido nos dois últimos jogos. Sobrou pro Atlético/PR. Um detalhe é importantíssimo nesse triunfo: foram 6 gols em um goleiro de Seleção Brasileira. Vale lembrar. #ChupaTite
De 1 a 11
Jean tomou 2 gols, mas não teve culpa. Eduardo foi, mais uma vez, um gigante, tanto na marcação quanto no apoio. Tiago e Lucas jogaram muito, mas o lateral esquerdo destoou um pouco. No meio Edson só não fez chover. Gol, assistências, enfiadas de bola, desarmes precisos sem falta, mais uma grande apresentação. Juninho melhorou e deu assistências, mas ainda está longe de ser o jogador que conquistou a Torcida. Régis foi o craque do jogo, Allione deu assistências pra gols, Edigar fez seu primeiro gol como centroavante. Gustavo de “MarcuLête” entraram bem e tiveram chances. Diego Rosa sofreu a falta que expulsou jogador dos caras e matou errado a bola que sobrou pro gol de Edson.
Nenhum comentário :
Postar um comentário