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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Franciel Cruz: MANCINI, SOBRENOME DIGNIDADE

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Só agora, depois das regulamentares 48 horas, é possível realizar a seguinte e fundamental pergunta: que fenômeno foi aquele que abalou Itaquera e uma banda de Guaianazes na já inolvidável tarde sabática?

Antes de responder a esta questão essencial para o futuro do ludopédio e do Brasil, o que dá no mesmo, faz-se mister retornar coisa de uma década.

Leva o carro, motô.

Seguinte foi este. No final do mês de março do ano da graça de 2008, o Vitória estava caindo pelas tabelas do brioso campeonato baiano. Crise braba e Vadão demitido. Mancini chega, ganha o título e, num gesto de rara gentileza, dedica o troféu ao seu antecessor. E mais. Conseguiu transformar um bando em uma equipe e percorreu todo o árido Brasileirão sem dar susto, coisa rara para times periféricos. Não à toa, o Vitória terminou aquela competição na primeira parte da tabela com vaga tranquila na Copa Sula Miranda. Continua

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Franciel Cruz: Neilton e o frágil (des) equilíbrio

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Agora, com a cabeça menos quente depois das regulamentares 48 horas, lembrei-me do seguinte. No início dos anos 90, quando éramos reis, a estrela do nosso exército brancaleone, Alex Alves, tinha como grande sonho comprar uma geladeira para a senhora sua mãe. Sim, isso mesmo. Estávamos com nosso desejo de potência ali, naquela esquina, onde a pretensão de conquistar o mundo roça com as prestações das Casas Bahia.

E a Parmalat não chorou sobre o leite derramado. Mas este rouco e emocional locutor não conseguiu impedir que cansadas retinas ficassem rasas d’água.

Com choros, ranger de dentes e algumas doses de alegrias, vivemos e sobrevivemos com a convicção, uma das poucas que tenho, de que o Esporte Clube Vitória é, literal e em todas as acepções, minha cachaça. Igual à canjebrina, o Rubro-Negro me corrói e me conserva, por mais paradoxal que possa parecer. E é.

Mas, derivo. O que queria dizer é que

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Franciel Cruz: A MÁGICA É LIBERTADORA

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Só agora, passadas as regulamentares 72 horas, é possível largar a necessária e inquietante indagação: que fenômeno foi aquele que, na inconsequente manhã dominical, assombrou o Rio de Janeiro e uma banda de Niterói? Antes de tentar responder a esta fundamental questão, é preciso adiantar os ponteiros do relógio e ir direto ao lance mais polêmico e incompreendido da peleja: a penalidade máxima contra o Flamengo.

Pois bem. Sem longas nem delongas, venho informar que, ao contrário do que pensam os incautos, o assoprador de apito marcou o pênalti para prejudicar o Vitória.

Como assim?

Veja aqui

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Franciel Cruz: desconforto libertador

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Os consultores, estes xavequeiros mudernos que vivem a encher as burras, nas palestras da vida, enganando os incautos, otários e afins, costumam dizer que crise significa perigo, mas também oportunidade. Nero ar.

Conversa de culhudeiro. Crise, seja na origem grega, latina, chinesa ou no Nordeste de Amaralina, significa… crise, POBREMA. E é um momento para ser superado. E ponto final. Ponto final, vírgula, ponto parágrafo, pois os dados e a bola ainda estão rolando. Sim, é fato que a bola não estava rolando redondamente, tanto dentro quanto, especialmente, fora das quatro linhas. Existiram barbeiragens. Muitas. Porém, é importante ressaltar, sublinhar, destacar, lembrar e relembrar que os problemas no Esporte Clube Vitória não surgiram agora.

Ao contrário.

terça-feira, 11 de julho de 2017

FRANCIEL CRUZ: Belo e torto como o cerrado

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Passei seis horas do meu dia dentro de um carro pra ver nosso time na zona de rebaixamento enfrentar o lanterna em Goiânia. Ganhei o jogo (e o dia) ao registrar in loco o improvável corta-luz de craque do jovem Rafaelson sob o incomparável por do sol do cerrado. A vida é uma onda.

A instituição Vitória não está merecendo uma torcida como a Vitória Candango. Mesmo assim, descemos o Planalto Central às dezenas e fomos cumprir nosso dever cívico de cantar melhor e mais alto do que o time local – feito aliás que se repete desde o nosso surgimento, tanto no futebol quanto no basquete.

Veja aqui

terça-feira, 9 de maio de 2017

Franciel Cruz: LEÃO SOBERANO E INVICTO

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É incrível o poder que as coisas parecem ter quando elas têm que acontecer.

Porém, antes que as pessoas impacientes já comecem a fazer beicinho, informo logo que só comecei a homilia com a frase de autoajuda acima porque foi exatamente esta a sensação que senti quando olhei para aquele mar vermelho e preto nas imediações do Parque Sócio Ambiental Santuário Ecológico Manoel Barradas, o Monumental Barraquistão.

Aquela cena antológica da torcida abraçando o time e o ônibus antes mesmo da peleja se iniciar me dava a certeza de que as coisas iam acontecer. O mar vermelho e preto não estava para sardinha. Então, naquele momento, chutei para escanteio meu incurável ateísmo — e acreditei piamente no poder mágico da força da multidão. Estava convicto de que ela que ia garantir o título, apesar de o time em si não passar tanta confiança.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Franciel Cruz: Um valor mais alto se alevanta

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Exatamente no mesmo dia em que a torcida mista voltou a ocupar, de modo revolucionariamente afetivo & festivo, as arquibancadas da velha Fonte Nova, o garoto Carlos Henrique Santos de Deus, de apenas 17 anos, foi brutalmente assassinado após o jogo.

Dentro do estádio, a multidão deu exemplo de que é possível avançar na direção da salutar convivência entre aqueles que torcem por cores diferentes e que rivalidade não é, nem pode ser, sinônimo de violência. Do lado de fora, alguns infames, talvez desesperados em ver triunfar esta rica possibilidade de coabitação, recorreram ao crime, à desgraçada brutalidade de retirar a vida de uma pessoa que apenas veste uma camisa de outra cor.

Aliás, por falar em cores, nos dois últimos anos, uma das características mais tristes e trágicas das manifestações de rua no Brasil foi a impossibilidade de se aceitar alguém com uma roupa de coloração diferente.

Algum apressado pode me acusar de estar misturando as bolas, mas o fato é que pouco importa se a batalha é contra a corrupção ou um time de futebol. A mensagem dos que se filiam a esta tendência totalitária do terror, tanto nos estádios quanto nas passeatas das cores iguais, é a seguinte: eu sou o melhor, o puro, e o outro deve ser eliminado.


terça-feira, 11 de abril de 2017

Franciel Cruz: BA-VI DE LUTO

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Nestes tempos temerários, praticamente somos obrigados a ter, de modo instantâneo, opinião formada sobre tudo e todas as coisas que acabam de acontecer. E, não raras vezes, esta imposição da urgência nos empurra para julgamentos apressados e injustos. Afinal, é quase impossível formar juízo de valor sobre os turbilhões de polêmicas que transbordam na imprensa e, principalmente, nas (mal) ditas redes sociais. Prudência, portanto, é um artigo fundamental.

Óbvio que a equação não é simples, pois a falta de um pronunciamento/posicionamento pode ser interpretada como omissão. E, se tal problema já é atordoante para o cidadão comum, em relação às instituições a questão se reveste de contornos ainda mais graves. É preciso ter sabedoria para não cair nas tentações do imediatismo.

Ponto parágrafo.

Registro estes prolegômenos exatamente para destacar que não advogo a afoiteza como método. O inverso é o verdadeiro, conforme tentei explicitar nestas linhas iniciais. Porém, há situações nas quais o silêncio deixa de ser sintoma de prudência e se transforma em desleixo, ou pior, em covardia.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Franciel Cruz: O brioso clássico Visa, Vitória x Sardinha

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Sim, minha comadre, a manchete é esta mesmo. Feliz ano novo. É hora de acertar os ponteiros do relógio, pois, finalmente, estamos em 2017. Tudo o que ocorreu até agora foi apenas entressafra. Aquela historinha de que nesta província o ano começa depois do carnaval é apenas uma das tantas culhudas proferidas pelas bahiatursas da vida para enganar turistas, otários e afins. Conforme é de conhecimento do pacato Nordeste de Amaralina, o calendário aqui só se move, efetivamente, quando a bola rola no tradicional clássico cartão de crédito, o brioso Visa, Vitória x sardinha.

Exatamente por isso, até este rouco e cansado locutor decidiu tirar as teias de aranha do gogó e voltou ao batente, atendendo milhares (na verdade, três) de pedidos encarecidos dos ouvintes. E cá estou, sem longas nem delongas, informando que o ritual de passagem de ano novo, para continuarmos no campo das simbologias, aconteceu sob o signo da maresia. O Vitória debreou, puxou o freio de mão e levou o jogo em banho-maria. Parece que os jogadores do Leão confundiram os bichos. Então, vou esclarecer. Seguinte é este, rebain de hereges. O que a gente fica cozinhando é galinha. Sardinha é pra fritar logo.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Franciel: Leão Marinho, uma impossibilidade indomável

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Desde que comecei a rabiscar bobagens sobre o ludopédio e outras mumunhas, e lá se vão algumas décadas, jamais enfrentei uma angústia nem parecida com a deste momento. O fantasma da folha em branco, que já rendeu ótimas crônicas a quem possui talento, agora assombra este rouco, cabeludo e inábil locutor de modo inoxidavelmente indelével, seja lá que porra isto signifique.

Sim, minha comadre, a verdade, esta menina traquina que nem sempre salva e liberta, é uma só: escrever algo sobre Mário Sérgio Santos Costa sem soar patético é tarefa/castigo que não desejo a ninguém. Tentar dar um lastro de realidade é inútil. Apelar à melodramática grandiloquência é escorregar pelo óbvio.

Porém, em se tratando do genial e arisco Camisa 7, deixar a folha em branco é uma sinuca de bico dos 600 DEMÔNHOS, algo inexoravelmente impossível. Opa, pronto. É isso. Marinho é uma impossibilidade. Não aquela tradicional impossibilidade intransitiva, mas aqueloutra, mágica e irrefutavelmente bela.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Franciel Cruz: PROTAGONISTA DE ESCÁRNIOS

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Desde o ano da (des) graça de 2006, quando o Brasileirão se estabeleceu com apenas 20 clubes no sistema de pontos corridos, a força da grana mostrou sua face mais vil e o futebol de Pindorama ficou ainda mais desigual, extremamente desigual.

Nestes dez anos, praticamente só os clubes de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, beneficiados por fabulosas verbas de TV e patrocínios, estiveram os 4 primeiros. A única exceção ocorreu em 2013, com o Atlético do Paraná conquistando o 3º lugar. Aliás, neste mesmo e atípico ano, quando os grandes de SP fizeram campanhas tétricas, o Vitória chegou na última rodada lutando por uma vaga. Bateu na trave. E o fato, o triste fato, é: nenhum time do Norte, Nordeste ou Centro-Oeste jamais conseguiu furar, na última década, este cordão sanitário imposto pelos poderosos do Sul-Sudeste.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Franciel Cruz: Festa do Interior

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Após a leitura do título acima, muitos apressados podem até achar que este rouco, cabeludo e míope locutor passou a usar os óculos de Dr. Pangloss e ficou com a visão obnubilada e lambuzada de otimismo pueril. Outros, maledicentes, já devem estar espalhando coisas bem mais graves. Porém, em verdade, à nação: não mudei. E pior. O time também não.

O esquema tático teimosamente repetido por Mancini é, para ficar nos bons modos, camicase. Afinal, atuar no 4-3-3, sendo que os três atacantes praticamente nunca voltam para compor, deixa o já fraco setor defensivo completa e desnecessariamente exposto. Não é à toa que o time saiu perdendo em mais de 80% dos jogos e teve que correr atrás do prejuízo. Além do problema tático, a equipe padece com (a falta de) talentos. Os jogadores, em sua esmagadora maioria, não evoluíram desde o início da competição.

Então, perguntará os impacientes amigos de infortúnios: quais os motivos para a festa, ora esta? Primeiramente, fora temer. Segundamente, as sardinhas.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Franciel Cruz: CONTAGEM REGRESSIVA

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Há pouco mais de cinco anos, quando já lutávamos pela democratização do Vitória, tentamos marcar um encontro com Raimundo Viana, responsável pela elaboração do edital de convocação das eleições no Clube naquela ocasião. Ele escapuliu. E a eleição acabou sendo aquela farsa.

Pouco tempo depois, continuamos a pressionar e o clube criou uma Comissão de Reforma do Estatuto, presidida adivinhem por quem (Raimundo nonato? Não, o indigitado), com a promessa de…democratização do Vitória. Então, ele, todo trabalhado na enrola, pediu sugestões da torcida.

Nos reunimos, mais de 100 pessoas, debatemos e apresentamos sugestões. O referido ficou de fornecer respostas – e nada. Escapuliu novamente. Uma hora dizia que estava doente; na outra, ocupado e, mesmo sem barriga, foi empurrando com ela, solicitando adiamento de prazos e mais prazos até que se passaram mais de DOIS anos e ele não apresentou proposta nenhuma. Isso mesmo. Nada, zero, nécaras.

Pois muito bem, o seguinte é este aqui

terça-feira, 19 de julho de 2016

Franciel Cruz: Dagobertear, o homem que virou verbo

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Antes de começar a mais esperada, abalizada, comentada, injuriada, vilipendiada e aliterada resenha do Norte e Nordeste de Amaralina, uma confissão. Seguinte. Eu tenho parcos sonhos. Um deles é arranjar amigos, mulheres, amantes, que devotem para mim a mesma paciência que a torcida do Vitória devota a dagoberto.

PUTAQUEPARIU A COMPLACÊNCIA!!!

O indigitado já está no Leão há 8 séculos, não fez um único gol, não volta para marcar nem pelo amor ao glorioso salário, nunca deu um passe para gol e, ainda assim, muitos o toleram, com o argumento de que ele tá se esforçando. Porra, se o critério for este, contrata um estivador. A relação custo x benefício será muito melhor. Ah, sim, é fato que alguns dizem que o indigitado desempenha uma importante função tática, mas esta é mais invisível do que o saldo na minha maltratada conta bancária. A não ser que computemos furada, como aquela que sobrou para Marinho, como jogada tática.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Franciel Cruz: COLONIZADOS CORAÇÕES

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Um fantasma parece rondar os corações e mentes de grande parcela da torcida Rubro-negra: o fantasma do colonialismo. É como se esta galera estivesse condenada a imitar frequentadores dos bordéis de ponta de rua, aqueles estabelecimentos onde só é possível se emocionar com as putas, digo, jogadores, que vierem de fora e já estão em final de carreira. E o pior. Quanto mais as criaturas pirraçam, mais o povo que adora ser enganado se apaixona.

É óbvio que o parágrafo acima pode ser usado para vários exemplos na história do Leão, mas agora, conforme já percebeu o sábio leitor, estou falando especificamente de daberto. (Atenção, revisor, favor não corrigir. Deixe o nome do sujeito como daberto mesmo, pois nada que se assemelhe com gol deve constar na nomenclatura do indigitado)

PUTAQUEPARIU A IMPRECISÃO!!!

sábado, 9 de julho de 2016

Franciel Cruz: A COVARDIA E A IRRESPONSABILIDADE

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Num vou mentir. Mesmo agora, passadas as regulamentares 48 horas, o gosto de bota de sargento não saiu do canto da boca. Traduzindo: ainda estou injuriado, virado nos 600 DEMÔNHOS por conta de toda a infâmia da última quarta-feira diante do Cruzeiro, no Barraquistão. De modo concomitante, a covardia rimou com a irresponsabilidade. Como é que porra o time fica com um jogador a mais e não consegue se impor?. Pior. Perde-se completamente após as modificações e ainda é derrotado pela fraca equipe celeste em casa. A sacanagem foi tanta que, naquela maldita noite, tive vontade de sair distribuindo não apenas os palavrões que proferi, mas também carrinhos nas canelas de uns e algumas voadoras no pescoço de outros.

Para começar, recorro ao filósofo Fábio Jr. e pergunto ao técnico Mancini. “O que há que há? O que é que tá se passando por esta cabeça para vossência insistir com Amaral de titular? E pior. Por que DESGRAÇA continuar usando a improdutiva dupla sertaneja tiago surreal e  alípio como opções para mudar o rumo das pelejas?”

PUTAQUEPARIU A TEIMOSIA!!!


sexta-feira, 1 de julho de 2016

Franciel Cruz: VAIAS? PRA QUE TE QUERO?

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Os que habitam o cimento das arquibancadas sabem que ali é o local onde levamos ao paroxismo nossos delírios, frustrações, desejos, esperanças e outras ficções. Entre um longo degrau e outro e os quase intransponíveis alambrados, aproveitamos as verdades absolutas e os fingimentos dos 90 minutos e das prorrogações para conviver e expulsar nossos demônios, longe do falso conforto gourmetizado dos pei pé vius que transmitem a vida sem riscos nem outras estripulias arrebatadoras, pois tudo tá ao alcance do controle remoto.

Lá, no estádio, especialmente no Barraquistão, nécaras. Não há replay, nem ensaio. É tudo à vera, no quente, na hora, sem direito a água com açúcar para acalmar angustiantes e intensas emoções. Portanto, com o couro curtido em ancestrais pelejas nestes inconsequentemente deliciosos e insalubres ambientes não sou eu que vou dizer ou determinar o jeito de torcer de seu ninguém. Cada um que siga o que lhe manda a (in) consciência no momento.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Franciel Cruz: qtos quilos de medo se faz uma tradição?

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Intervalo da peleja entre Vitória x Ponte Preta. Nem bem tenho tempo de gritar “cervejaaa” e um cidadão, postado com a porra de um radinho de pilha no degrau abaixo, indaga: “quanto tempo a gente ainda vai aguentar Euller?”

Ato contínuo, devoto ao indigitado aquele mesmo olhar de lagoa seca com o qual ACM ameaçava os adversários ou mesmo correligionários que o contrariasse. Amedrontado, tal e qual o povo vivia na época do Cabeça Branca, o desinfeliz responde, gaguejando “Fo, fo, foi o cara aqui da rádia que, que, quem falou isso”.

Agora, prestem atenção e me digam se é graça uma porra dessa. Nos primeiros 45 minutos iniciais, exatamente no período em que o desgraçado disse que não aguentava mais o lateral-esquerdo, Euller fazia uma apresentação próxima de soberba. Marcou bem, que é seu ponto fraco, driblou, cruzou, driblou novamente, deu dinâmica ao jogo naquele setor, enfim, fez o diabo. Errou apenas um lance fortuito no ataque sem maiores consequências. O sacaninha ainda conseguiu melhorar na segunda etapa.

PUTAQUEPARIU O AGOURO!!!


segunda-feira, 27 de junho de 2016

Franciel Cruz: A CULPA NÃO É (SÓ) DO JUIZ

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Na clássica crônica intitulada “O Juiz Ladrão”, o insano Nelson Rodrigues presta reverência aos gatunos assopradores de apito de antanho. Com seu humor cáustico, o escritor afirma que o desaparecimento dos referidos “é um desfalque lírico, um desfalque dramático para os jogos modernos…” que ficaram sem “nem um único e escasso canalha, nem um único e escasso vigarista”.

Pois muito bem, digo, pois muito mal.

Caso o inolvidável cronista estivesse neste domingo no Barraquistão, ele mudaria de opinião. Ainda habemus juízes ladrões. Amigos de infortúnios, em verdade vos digo: a atuação do mineiro Ricardo Marques Ribeiro na peleja entre Vitória 1 x 1 Ponte Preta foi de fazer corar o mais cínico dos canalhas. Talvez até Nelson sentisse um pouco de vergonha diante de tantos e tamanhos desmantelos.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Franciel Cruz: Um Vitória INEXPLICÁVEL

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Logo após a peleja contra o São Paulo, no último dia 15, também conhecido como quarta-feira, os meninos do brioso Arena Rubro-Negra me convidaram para escrever naquela impoluta tribuna. Lisonjeado, mas ainda atônito pelo convite, pensei de modo adversativo, conforme sói ocorrer nos graves momentos da nação: mas, que porra é que vou dizer?

Então, para enganar os incautos, que adoram ser enganados, comecei a me raciocinar todo com o objetivo de apresentar um estudo importante sobre as desigualdades no futebol brasileiro. Já estava com todos os números na ponta da língua, digo do teclado, conforme convém aos cabeças de planilha que gostam de enrolar os torcedores que vivem na fé de serem sempre engabelados, quando esbarramos no valor do cachê.

Os donos do estabelecimento, seguindo a horrenda tradição mesquinha do empresariado de Pindorama, queriam pagar muito menos do que eu merecia (e olhe que eu mereço pouco). Assim, depois de tensas e intensas negociações chegamos ao consenso. Eu não deveria ganhar nada. Afinal, ninguém que trate deste elenco do Vitória merece receber porra nenhuma.

O seguinte é este aqui