terça-feira, 15 de agosto de 2017

Franciel Cruz: Neilton e o frágil (des) equilíbrio

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Agora, com a cabeça menos quente depois das regulamentares 48 horas, lembrei-me do seguinte. No início dos anos 90, quando éramos reis, a estrela do nosso exército brancaleone, Alex Alves, tinha como grande sonho comprar uma geladeira para a senhora sua mãe. Sim, isso mesmo. Estávamos com nosso desejo de potência ali, naquela esquina, onde a pretensão de conquistar o mundo roça com as prestações das Casas Bahia.

E a Parmalat não chorou sobre o leite derramado. Mas este rouco e emocional locutor não conseguiu impedir que cansadas retinas ficassem rasas d’água.

Com choros, ranger de dentes e algumas doses de alegrias, vivemos e sobrevivemos com a convicção, uma das poucas que tenho, de que o Esporte Clube Vitória é, literal e em todas as acepções, minha cachaça. Igual à canjebrina, o Rubro-Negro me corrói e me conserva, por mais paradoxal que possa parecer. E é.

Mas, derivo. O que queria dizer é que

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