Considerado o novo Pelé quando ainda tinha 14 anos, o meia-atacante Freddy Adu não passou de uma eterna promessa no futebol, rodou por diversos clubes dos Estados Unidos, além de Benfica-POR, Monaco-FRA, Belenenses-POR, Aris-GRE, Çaykur Rizespor-TUR, até chegar ao Esporte Clube Bahia em 2013 tratado como um jogador que poderia render dentro de campo e fora na parte do marketing. No entanto, a passagem do americano por Salvador foi curta e apagada. Foram apenas 6 partidas disputadas com a camisa tricolor, apenas uma como titular, totalizando 150 minutos e nenhum gol marcado, aliás, se ele tocou na bola dez vezes foi muito.
Além do baixo rendimento, o impacto esportivo foi quase nulo, porém, a contratação deixou um rombo financeiro como herança. Nesta quarta, Bahia e Freddy Adu entraram em acordo em virtude de um processo trabalhista movido pelo atleta que cobrava três meses de salários atrasados, o pagamento de 13º salário e férias, além depósito de FTGS, que não havia sido recolhido. O jogador receberá do clube aproximadamente R$ 900 mil, valor que entrará no acordão que o Bahia possui com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Em 2016, o Bahia renovou o acordão firmado com o TRT em 2011. Como parte do acordo para a suspensão das penhoras, o Tricolor aceitou aumentar os pagamentos mensais para credores de R$ 420 mil para R$ 600 mil em dois anos, além de repasse de 7,5% sobre eventuais receitas provenientes de novos negócios do clube, como prêmios, patrocínios, competições e negociações de direitos econômicos.