Na decisão entre Bahia e Vitória, nos próximos dois domingos, o Leão vai tentar manter o ritmo da coleção de títulos. Ao Bahia, a luta é para retornar a trilha de glórias. Será a 17º decisão baiana entre os dois times: nas 16 anteriores, o Bahia conquistou dez títulos e o Vitória ficou com seis.A vantagem no confronto direto mostra a hegemonia tricolor. A reação rubro-negra começou, há exatos 20 anos. Até 1989, o Vitória tinha tantos títulos como o Ypiranga. Contavam-se nos dedos: eram só dez canecos.
A partir do fortalecimento das categorias de base e da utilização do Estádio Manoel Barradas, o rubro-negro inverteu o perfil do futebol no estado. Na nova fase, são 14 títulos contra a metade do Bahia, que enfrenta o mais longo jejum da história: oito anos. Com um agravante. Neste tabu: desde de 1988, o Bahia não vence o Vitória diretamente numa finalisssima.
Uma ressalva: no campeonato de 1998, o Tricolor foi superior, somando-se os dois jogos: 2 x 0 na e derrota de 1 x 0 no Barradão. O de 1999 não conta porque acabou dividido na Justiça. Apesar do tabu, o Bahia mantém uma folgada vantagem do cômpulo geral: 43 títulos, 19 a mais que o Leão.
Nesta nova era que dividiu a história do futebol baiano em duas fases, o Vitória também se distanciou em alcance nacional. Campeão da Taça Brasil 1959 e Copa União em 88, o Bahia estacionou na segundona. Já o Vitória é Série A, está entre os dez melhores da história da Copa do Brasil e representa o estado na Copa Sul-Americana. ( Paulo Leandro, Correio)
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