A todo momento estamos em meio à várias situações onde temos que tomar uma decisão de várias possibilidades sem saber que essa decisão pode ser um livramento, uma nova chance, como foi o caso dos tripulantes que não viajaram com o voo da Chapecoense por vários motivos, não ser relacionado, esquecer o passaporte, sofrer uma lesão, etc. Um voo que seria apenas mais um de muitos que o time vinha fazendo constantemente buscando alcançar o sonho de conquistar o primeiro título de expressão, infelizmente, acabou sendo o último voo para 71 pessoas, uma tragédia que chocou o Mundo, uniu colombianos e brasileiros, torcidas organizadas, rivais do mesmo estado, todos juntos num ato de fé e solidariedade.
Uma matéria do site UOL traz um relato de um ex-goleiro do Vitória, Vitor, 31 anos, que esteve perto de assinar com a Chapecoense no início da temporada após se destacar com a camisa do Londrina na Série C de 2015. Contudo, acabou rejeitando a proposta por conta da sua crença religiosa. O arqueiro é membro da Igreja Adventista, doutrina que orienta que a pessoa não trabalhe ou faça qualquer atividade no período entre o pôr do sol de sexta-feira até o pôr do sol de sábado. Veja.
Após a tragédia com o avião da Chape, Vitor acredita que foi salvo por sua crença em Deus, revelou o atleta em entrevista ao Portal Uol. Recentemente, o goleiro acertou com o PSTC-PR para a disputa do Campeonato Paranaense de 2017. No contrato, existe uma cláusula para ele não atuar aos sábados.
"Meus amigos não entenderam a minha decisão. Muitos diziam que eu era maluco. Familiares achavam que eu tinha desperdiçado a melhor chance da minha carreira, que era o fim dela. Mas nessa última semana, com esse desastre, muitos entenderam e aceitaram minha fé. De alguma forma, minha crença em Deus acabou me livrando do desastre. Se eu tivesse aceitado abdicar de minha fé, eu poderia ter estado lá naquele avião. Minha família, meus dois filhos e minha esposa estariam chorando hoje. Tive uma segunda chance”
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