Falou em competição nacional na divisão de base, lembra-se logo da Copa São Paulo de Juniores. O principal torneio da categoria (sub-18) começa terça, dia 3, com 96 clubes na briga pela taça.
Bahia, Vitória e São Francisco vão representar o estado na 43º edição da competição, que acontece em 24 sedes na capital e no interior paulista.
Bahia
O Bahia entra com a moral de ter sido vice-campeão em 2011. Após eliminar o Vitória nas quartas, avançou até a final e perdeu para o Flamengo. "Fica todo mundo curioso. Uns ficam pra ver como o Bahia se comporta, se foi uma chuva de Verão ou se vem como um grande time", explica Newton Mota, diretor das divisões de base do Esquadrão.
Apesar da chancela de atual finalista, o clube mantém a cautela. "O Flamengo ganhou uma Copa e levou 20 anos pra ganhar outra. É uma competição muito complicada. A responsabilidade é maior, mas pode atrapalhar se o pessoal não souber conviver com isso", completou.
E bote complicado nisso. As 96 equipes se dividem em 24 grupos de quatro. O primeiro colocado garante vaga direta, e os oito melhores segundo colocados também avançam.
O Bahia está no Grupo T, ao lado de Caxias-RS, Americana-SP e Nacional-SP. "Não tem nenhum time da Série A e do Clube dos 13. É uma chave boa", analisou Mota.
Dos 20 garotos que vão viajar, o clube aposta nos meias Paulinho e Ítalo Melo, volante Filipe e atacante Paulo César.
Vitória
Ano passado, o Vitória deixou a Copinha de forma invicta ao ser eliminado pelo rival nos pênaltis. Apesar disso, o clube garante que não houve frustração. "O trabalho foi feito muito bem. Ficaria frustrado se os meninos não rendessem. Mais do que vencer, preciso colocar o maior número no profissional", explica o técnico Carlos Amadeu. A equipe rubro-negra, que está no Grupo J ao lado de Sertãozinho, Portuguesa e Red Bull, todos de São Paulo, vai com um time mais técnico."Tem mais jogadores habilidosos, mais soltos. O de 2011 era mais competitivo. Só que esse joga mais futebol", disse João Paulo, coordenador da base.
Assim como o rival, o Vitória sabe que não é fácil avançar na Copinha. "É uma competição complicada. Só classifica um e estamos numa chave muito difícil, com três paulistas. Vamos confiante pela equipe, mas se não tiver sucesso não muda nada", revelou. Seguindo o lema de que a prioridade na base é revelar, João Paulo usa exemplos do passado. "Quando fui treinador, tinha David Luiz, Anderson Martins, Wallace, Neto Coruja e Marcelo Moreno. Não passamos da primeira fase e nem por isso esses jogadores não tiveram sucesso", alega.
Na Copinha, a torcida pode ficar de olho no zagueiro Josué, no meia Willie e no atacante Agdon. (Matéria do sítio carcaranews)
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