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terça-feira, 9 de maio de 2017

O VICE do Aterro, a sardinha, a imprensa e as polêmicas

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O caso Sinval Vieira chamando o time dele de Aterro Sanitário é emblemático. Primeiro, que revela o caráter da imprensa local. Sarcástica, catadora de "cliques", medíocre. E em segundo sobre o perfil dos simpatizantes do rival.


Obviamente que um torcedor como Sinval, jamais iria chamar seu time de Aterro Sanitário, mesmo tendo seu estádio instalado em cima do lixo de Canabrava, num terreno doado pelo prefeito Clériston Andrade e que contou com a ajuda do governo do Estado da Bahia, na figura do senhor João Durval Carneiro. Mas a frase infeliz, dita numa entrevista de rádio, viralizou. 



A Torcida do Bahia, que sempre chamou o rival de time do Aterro Sanitário, ou de Canabrava, se sentiu representada no pensamento do cara do "futebór". A gozação rolou solta, o áudio foi propagado em velocidade ímpar, surgiram "memes" e a gozação pautou o dia.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Vitorinha vende peixe. É a crise! 11 motivos.

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Fala, Nação Tricolor. Ontem li uma notícia inusitada sobre o rival. Descobri que eles vão vender sardinha pro Bavice de Canabrava e fiquei pensando: o que leva um clube de futebol a fazer uma campanha como essa? Bem, como ontem foi meu aniversário de 15 anos de Casamento, todo meu tempo livre foi dedicado a dona Adriana e não pude escrever. Mas como publicitário com pós-graduação em gestão esportiva, pensei que era obrigação minha escrever sobre o caso atípico. Elenquei 11 possíveis motivos.

O que leva um clube de futebol a vender peixe? Vamos as hipóteses:

1 – Fazer uma “vaquinha” pra pagar Argel.
O custo da rescisão de contrato com o treinador é sempre alta e o clube deve desembolsar alguns milhões pelo fracasso do treinador. Hipótese levantada pelo amigo David Carnaúba.

2 – Compensar o valor perdido após a eliminação pro Bahia na Copa do Nordeste.
Todo mundo sabe que a Copa do Nordeste, diferente do Baiano, dá uma graninha pra quem vai pra final, diferente do Ednaldão.

3 – Pagar a Coelba e/ ou o cara do gerador.
Essa é óbvia. Dois jogos com apagão e até o Willian Faria já declarou que sente vergonha quando a luz apaga no Borradão.

4 – Pagar os juízes comprados das finais do ano passado e do 1º Bavice do Borradão.
Ednaldo pode ter cobrado a parte do Vice no acordo e a grana ficou curta por causa das 16 contratações do início do ano

5 – Juntar a grana da rescisão dos jogadores reprovados que devem cair fora depois do Baiano.
O próprio Sinval Vieira, em entrevista ao Bar Futebol Clube, admitiu que muita gente vai embora. O faxinão vai ser punk, em Canabrava City.

6 – Pagar o “jabá” das rádios baianas.
Após a “lista do Jabá” do Bahia, sustentada por MGF, ficou tudo nas costas dos Vices. Sacanagem. Deve ter ficado pesado.

7 – Compensar a decepcionante venda de produtos esportivos do time.
A Puma pediu a rescisão de contrato porque se decepcionou com a baixa venda de produtos. Os simpatizantes rubro-negros não compravam as camisas, shorts, meiões e produtos licenciados. A Puma caiu fora e desistiu de patrocinador times de futebol no Brasil. Se não vende produto esportivo, investir no ramo alimentício pode ser a solução. Na Crise, Crie.

8 – “Casadinha” ingressos.  
Apesar de proibida pelo Código de Defesa do Consumidor, pode ser uma solução para vencer os miados 15 mil ingressos do último clássico. Depois pede a ajuda de Ednaldo pra resolver com o CDC.

9 – Compensar as péssimas apresentações do time nos últimos Bavices.
Essa parece ser a principal. Afinal, o medo de tomar porrada no último, fez os rubro-negros comemorarem empate como goleada.

10 – Gerar motivação para os jogadores do Bahia.
Essa é evidente e eles conseguiram. Mas por quê fariam isso? Um mistério.

11 – Gerar memes e piadas nas redes sociais.
Esse foi alcançado. Viralizou. E a gente riu muito nos grupos do Bahia. 


Bem fiz uma lista e queria saber a opinião de vocês. De qualquer forma, esse será um case excelente para se estudar nos cursos de Gestão pelo país a fora. O famoso: o que não fazer no marketing de um time de futebol. 

Em marketing, "vender o peixe" é importante. Mas pra um clube de futebol, essa ação é coisa de PEIXE PEQUENO.

Axé e BBMP! 

Por Erick Cerqueira