terça-feira, 4 de abril de 2017

CASO VICTOR RAMOS: Internacional mantém confiança

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Com a suspensão da primeira audiência sobre o caso Victor Ramos na Suíça, o Inter agora aguarda a decisão do painel de árbitros do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) sobre a realização de uma nova sessão. De acordo com o vice-presidente do Jurídico do Inter, Gustavo Juchem, em 48 horas o TAS irá anunciar se vai ou não marcar uma nova audiência.

"Dentro de aproximadamente dois dias seremos comunicados se haverá uma nova audiência e aí certamente será realizada na próxima semana. Há uma regra no procedimento do TAS, que externa a confidencialidade do procedimento. O caso está em andamento e não podemos comentar o que foi debatido. Não acredito que a suspensão faça parte de uma estratégia para arrastar a audiência", declarou Juchem, antes de confirmar que o corpo jurídico colorado retornará a Porto Alegre. Disse o dirigente ao Jornal o Povo de Porte Alegre

Juchem comentou que a suspensão tem relação com a disponibilidade de tempo dos árbitros, porque cada um é de uma parte diferente do mundo. "Hoje, eles tinha um tempo limitado e nós já conseguimos fazer com que a audiência fosse antecipada. "Já ficamos expressamente avisados que caso fique decidida a realização de uma nova audiência, ela ocorrerá na próxima semana. Os que tiverem dificuldade em comparecer pode faze-lo por videoconferência. Os nossos advogados são de extrema competência, atuam no tribunal com frequência, mas a decisão será mais técnica do que política e vemos isso com muito bons olhos", explicou.
No calendário do futebol brasileiro, as séries A e B devem começar dentro de cinco semanas. Para Gustavo Juchem, o tempo não seria um inimigo do Inter no caso Victor Ramos, já que os árbitros do TAS estão cientes das datas dos jogos. "A audiência chegou a ser cogitada para 4 de maio, mas foi antecipada. Dependendo do entendimento do tribunal sobre a matéria certamente ele tomará as medidas que estão ao seu alcance para que, caso o veredicto seja favorável ao Inter, os efeitos da decisão sejam práticos", argumentou.

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