O elenco do Bahia segue trabalhando forte sob comando do treinador Guto Ferreira que faz testes na equipe e ensaia o que pode ser o time titular do tricolor na estreia oficial na temporada 2017 diante do Fortaleza pela Copa do Nordeste, com apenas três dos dez reforços entre os titulares. Ainda sem poder contar com alguns dos contratados por conta do condicionamento físico (caso de Wellington Silva que ainda não treinou com bola) ou por questões burocráticas como a regularização junto à CBF, Guto fez algumas mudanças no time em relação ao que entrou em campo na Florida Cup.
Com praticamente a mesma base de 2016, "Gordiola" esboçou a provável escalação para o jogo contra o Fortaleza no 4-2-3-1 com Allione atuando pela esquerda na vaga do lesionado Edigar Junio. Quem também saiu do time, mas por necessidade, afinal, não tem nenhuma condição de vestir a camisa tricolor foi o lateral-direito Tinga, titular nos dois primeiros amistosos por falta de opção. Eduardo, dono da camisa 2 na campanha de acesso à Série A, retoma seu posto.
A dupla de volantes titular permaneceu a que terminou a temporada 2016. Renê Júnior e Juninho. Na frente, um trio muito veloz e habilidoso com Régis mais centralizado além de Zé Rafael e Allione caindo pelos flancos, todos com a responsabilidade de municiar o camisa 9, Hernane 'Brocador'. O time não deve ter novas mudanças para a partida deste domingo, Edson e Matheus Sales continuam brigando por vaga na equipe, Wellington Silva ainda não apresenta condições físicas favoráveis e Cajá pelo visto começa o ano como reserva imediato do meia Régis.
Esquema tático do Bahia e análise do time:
Desde quando assumiu o Bahia, será a primeira vez que Guto utilizará dois meias atuando pelos lados na formação 4-2-3-1. O treinador sempre preferiu atacantes fazendo essa função, tanto que por vezes testou Victor Rangel (que é mais centroavante) pelos lados na Série B. Sem Edigar, o Bahia perde poder de marcação pela esquerda, posição por onde atua o colombiano Pablo Armero que não tem característica de marcação, na verdade, é um médio-ala improvisado como um 'defesa-esquerdo'.
No entanto, o Bahia ganha mais técnica e mais criação pelo lado esquerdo com Allione, que tem preferência pelo lado direito, é verdade, mas vai suprir a saída de Edigar. Teremos um trio de jogadores velozes com a bola no pé e que podem fazer essa variação tática sem precisar mudar as peças, passando para um 4-4-1-1 no momento defensivo, ou até mesmo para o moderno 4-1-4-1, e atacando com o quarteto e com Juninho chegando se trás para explorar sua principal qualidade, finalizações de longa distância.
Nenhum comentário :
Postar um comentário