sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Bahia acerta no nível das contratações para o ano de 2017

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Esse "ALTO" nível de contratação (casos de Dátolo e Cleiton Xavier), em determinadas condições, não me enche os olhos como torcedor do Bahia. Já sofremos demais com MEDALHÕES pouco concorridos que vem para cá já na descida da ladeira ou em fim de carreira (exemplos de Ricardinho, Carlos Alberto, Mancini e tantos outros). Pode até dá certo no Vitória, pois cada clube tem suas particularidades. Contudo, no Bahia está provado que a maioria das vezes não dá certo. Se der certo com Pablo Armero (que se trata de uma contratação com status internacional) será surpresa para mim.

No Bahia, dá certo jogadores com qualidade latente que precisam apenas de confiança. Jogadores que quando entram em sintonia com a torcida vibrante do Bahia se transformam em jogadores interessantes. Por isso acredito que as chances do Bahia aumentam quando monta times como esse montado para 2017 (sem "estrelas" ou atletas badalados).

Vejam quem eram Juninho, Moisés, Tiago, Eduardo, etc, antes de virem ao Bahia? Reserva dos reservas nos seus antigos clubes ou jogadores de time de Série C (caso de Juninho que foi rebaixado à terceira divisão com o Macaé). Hoje todos são jogadores mais valorizados. No entanto, Hernane, Renato Cajá e Thiago Ribeiro, jogadores que chegaram com aprovação e muito oba oba, são muito questionados pelo torcedor (principalmente pelo alto investimento e o baixo custo x benefício).

Quanto à formação do time, podemos considerar que temos uma evolução em relação às formações com 3 volantes que tínhamos num passado recente. Ao contrário do pensamento de Fellipe Costa (veja aqui), acho que essa formação de Guto (4-2-3-1) auxilia o trabalho de um ala que passa a ter a ajuda do atacante de beirada que tem funções defensivas definidas e muitas vezes matam as jogadas adversárias na fonte. Também ajudam na marcação até mesmo no setor defensivo. Quantas vezes vimos Edigar Junio auxiliar a marcação no campo de defesa do Bahia? 

Apesar de achar que a formação (4-1-4-1) auxilia o ala/lateral e o libera para uma maior participação no ataque, também não sou muito fã dela, pois acho que sacrifica o atacante de beirada que perde sua força ofensiva. Prefiro as formações tradicionais com 2 volantes e 2 meias ofensivos e com laterais mais marcadores, mas que podem eventualmente aparecerem com qualidade no ataque para fazerem jogadas de linha de fundo.

Acho Armero um jogador de melhor qualidade que Matheus Reis, inclusive nesse esquema de Guto (4-2-3-1) ainda acho ele a melhor opção (foi um dos melhores lá na Flórida Cup). Porém, na minha formação preferida eu montaria o seguinte time:

Jean

Wellington Silva
Jackson 
Tiago 
Matheus Reis

Edson ou Renê Jr. (mais pegada ou melhor saída? Depende da situação)
Juninho
Régis ou  Cajá (condução ou lançamento?)
Allione (aproximação dos atacantes)

Edgar Jr. (ou outro melhor a contratar)
Hernane

- Olival Mata, torcedor do Bahia, amigo e colaborador do Blog.

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