Bahia e Vitória terminaram o ano de 2016 em forma de ALÍVIO, essa é a palavra mais correta que podemos utilizar, o primeiro pelo acesso suado, sofrido e chorado no último suspiro com a ajuda do Oeste encerrando uma Série B de altos e baixos com a meta principal cumprida, o segundo escapando do rebaixamento na última rodada e garantindo a permanência na elite do futebol nacional ficando um degrau acima da zona de descenso, muito por conta do decisivo Marinho que carregou nas costas um time sofrível que deu muita dor de cabeça ao seu torcedor durante todo o campeonato. Não foi um ano para as diretorias comemorem e/ou para os torcedores da dupla BA-VI soltarem fogos. Foi um ano para se repensar muita coisa, abraçar e aprender com os erros para não repeti-los em 2017, ano que promete ser MUITO MELHOR, é o que espera todos os rubro-negros e tricolores.
Com pensamentos um pouco distintos, Bahia e Vitória foram às compras no mercado da bola para reforçar os seus elencos para temporada 2017. O Esquadrão manteve a base de 2016 e a praticamente mesma filosofia de contratações, buscou reforços pontuais, mas nenhuma "ESTRELA" ou jogador renomado, filosofia adotada por Guto Ferreira quando treinou Ponte Preta e Chapecoense, e que deu certo. Enquanto o Leão meteu a mão no bolso e fez um investimento MAIOR em relação ao seu rival neste início de temporada, é claro, foi obrigado à isso pela perda de muitos titulares como Amaral, Diego Renan, Victor Ramos, Diego Renan, Marinho, etc. Contratou um time inteiro e atletas para quase todas as posições possíveis (menos goleiro), 11 reforços chegaram, 8 para vestir a camisa de vez e jogar, destaque para os meias Jesús Dátolo e Cleiton Xavier, duas contratações de ALTO NÍVEL para o futebol do nordeste.
Vejamos:
Vejamos:
Contratações do Bahia (9): Wellington Silva (lateral-direito), Matheus Reis (lateral-esquerdo) e Pablo Armero (ala-esquerdo), Edson (volante), Matheus Sales (volante), Diego Rosa (meia), Zé Rafael (meia), Agustín Allione (meia) e Gustavo (atacante).
Contratações do Vitória (11): Leandro Salino (lateral-direito), Fred (zagueiro), Alan Costa (zagueiro), Geferson (lateral-esquerdo), Uillian Correia (volante), Gabriel Xavier (meia), Jesús Dátolo (meia), Cleiton Xavier (meia), Leonardo Pisculichi (meia), Jean Paul Pineda (atacante) e Paulinho (atacante).
Apesar da primeira impressão dos clubes nos amistosos, não é possível ainda ter uma definição concreta quanto às equipes consideradas titulares, afinal, muitos jogadores ainda não entraram em campo por conta do condicionamento físico, outros estão chegando ainda aos clubes, ou seja, apenas quando a bolar rolar de verdade teremos uma visão mais ampla sobre o que pretende Guto Ferreira e Argel Fucks. Então, como ainda não temos bola rolando de forma oficial pelo Campeonato Baiano ou Copa do Nordeste, e os times ainda vão se reformulando e se montando com o tempo, ficamos no campo da conjectura, da imaginação, para mostrar um pouco do que podemos ver em campo na dupla BA-VI nesse primeiro semestre de 2017. Lembrando que toda opinião ou crítica construtiva é sempre bem vinda.
Provável time titular do Bahia de Guto Ferreira:
O Bahia ainda pode ter algumas mudanças, acredito eu, um goleiro pode chegar nos próximo dias e à depender do contratado tirar de Jean a camisa 1. Na ponta esquerda, Edigar não é uma unanimidade e a diretoria ainda busca reforços para esse setor. Osvaldo (Fluminense) é um dos nomes cogitados e pode entrar na equipe.
Outra pontuação: Armero é ALA e como Guto é adepto do 4-2-3-1, para ele atuar, teríamos que ter um volante que caísse pela esquerda para cobrir as subidas do colombiano, conhecido como lateral caxumba: quando desce é um perigo. Eu penso que Matheus Reis teria mais condições de se fixar a este esquema, mas devemos ter Armero como titular inicialmente.
Outro ponto: Edson foi titular no primeiro amistoso, no entanto, prefiro e acho que Matheus Sales será titular ao lado de Juninho. É um volante mais ágil, mais veloz e que sabe sair jogando, daria mais qualidade na saída de bola de ligação defesa/ataque, diferente de Edson que é mais trombador, de força.
Como já falei aqui no Blog, gosto muito do esquema 4-1-4-1, que está muito na moda e mais próximo de nossas compensações habituais. Foi implantada com sucesso pelo estudioso Tite no Corinthians e outros treinadores, e não vejo porque não testá-la no Bahia.
Seria uma boa opção pois, na minha opinião, Edigar não passa tanta confiança apesar da boa temporada de 2016, daí Armero jogaria na sua posição de origem e como jogou na maioria dos seus ex-clubes, sendo um médio-ala pela esquerda, explorando bastante o que ele tem de melhor que é a parte ofensiva (defensivamente deixa à desejar) e Allione jogando como ele gosta, médio-direita ou extremo direita, dependendo do momento e da necessidade do jogo, é uma tática interessante, não tão ofensiva quanto o 4-2-3-1 e que pode ser utilizada principalmente na Série A em jogos mais difíceis, assim como um 3-5-2 visto que temos três bons defensores e pode ser pensado.
Sabemos que Argel é adepto do mesmo esquema que Guto Ferreira (4-2-3-1 ou até um 4-3-1-2), no entanto, na época do Figueirense utilizou bastante o tradicional 4-4-2 ou 4-2-2-2, como queiram, então, como ainda não vi o Vitória em ação (não assisti o amistoso contra o Atlântico), montei uma equipe que acho que pode ser utilizada por Argel no decorrer da temporada. Para atuar com dois jogadores caindo pelos flancos, teria que deslocar Dátolo ou Cleiton Xavier para atuar como pontas, o que não consigo imaginar.
São jogadores que jogam e sempre jogaram mais centralizados, sem a necessidade de ter que voltar para marcar, não têm mais pique para isso. Como são exigidos os ponteiros modernos, ambos teriam que ajudar tanto na criação das jogadas de ataque e na cadência do jogo com o meia-central, quanto na recomposição ajudando na marcação e cobrindo as subidas do lateral.
Com esse pensamento, acredito que os dois meias de muita qualidade poderiam jogar mais próximos na criação de jogadas auxiliando os dois atacantes (Kieza e Paulinho) 4-4-2 ou 4-2-2-2.
Outra pontuação: Armero é ALA e como Guto é adepto do 4-2-3-1, para ele atuar, teríamos que ter um volante que caísse pela esquerda para cobrir as subidas do colombiano, conhecido como lateral caxumba: quando desce é um perigo. Eu penso que Matheus Reis teria mais condições de se fixar a este esquema, mas devemos ter Armero como titular inicialmente.
Outro ponto: Edson foi titular no primeiro amistoso, no entanto, prefiro e acho que Matheus Sales será titular ao lado de Juninho. É um volante mais ágil, mais veloz e que sabe sair jogando, daria mais qualidade na saída de bola de ligação defesa/ataque, diferente de Edson que é mais trombador, de força.
Como já falei aqui no Blog, gosto muito do esquema 4-1-4-1, que está muito na moda e mais próximo de nossas compensações habituais. Foi implantada com sucesso pelo estudioso Tite no Corinthians e outros treinadores, e não vejo porque não testá-la no Bahia.
Seria uma boa opção pois, na minha opinião, Edigar não passa tanta confiança apesar da boa temporada de 2016, daí Armero jogaria na sua posição de origem e como jogou na maioria dos seus ex-clubes, sendo um médio-ala pela esquerda, explorando bastante o que ele tem de melhor que é a parte ofensiva (defensivamente deixa à desejar) e Allione jogando como ele gosta, médio-direita ou extremo direita, dependendo do momento e da necessidade do jogo, é uma tática interessante, não tão ofensiva quanto o 4-2-3-1 e que pode ser utilizada principalmente na Série A em jogos mais difíceis, assim como um 3-5-2 visto que temos três bons defensores e pode ser pensado.
Provável time do Vitória de Argel Fucks:
Sabemos que Argel é adepto do mesmo esquema que Guto Ferreira (4-2-3-1 ou até um 4-3-1-2), no entanto, na época do Figueirense utilizou bastante o tradicional 4-4-2 ou 4-2-2-2, como queiram, então, como ainda não vi o Vitória em ação (não assisti o amistoso contra o Atlântico), montei uma equipe que acho que pode ser utilizada por Argel no decorrer da temporada. Para atuar com dois jogadores caindo pelos flancos, teria que deslocar Dátolo ou Cleiton Xavier para atuar como pontas, o que não consigo imaginar.
São jogadores que jogam e sempre jogaram mais centralizados, sem a necessidade de ter que voltar para marcar, não têm mais pique para isso. Como são exigidos os ponteiros modernos, ambos teriam que ajudar tanto na criação das jogadas de ataque e na cadência do jogo com o meia-central, quanto na recomposição ajudando na marcação e cobrindo as subidas do lateral.
Com esse pensamento, acredito que os dois meias de muita qualidade poderiam jogar mais próximos na criação de jogadas auxiliando os dois atacantes (Kieza e Paulinho) 4-4-2 ou 4-2-2-2.
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