Em meio a um momento de muita tristeza e comoção com o acidente trágico envolvendo a equipe da Chapecoense, o vice-presidente do Internacional foi à público reclamar pelo adiamento da última rodada do Brasileiro do dia 4 para o dia 11 de dezembro, alegando uma "tragédia pessoal" do clube que briga contra o rebaixamento, demonstrando total falta de respeito e solidariedade com a situação em que se encontra o futebol brasileiro.
Depois da declaração infeliz, o dirigente foi novamente à mídia para se explicar e pedir desculpas. Não demorou muito e o Internacional mudou seu discurso. Todo o elenco foi reunido para uma coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira para pedir que não haja a última rodada do Campeonato Brasileiro de 2016, é claro, sem citar o provável rebaixamento já que ocupa a 17ª posição e não havendo mais jogos seria afetado com o descenso de forma automática. O clube gaúcho ainda se apega ao caso Victor Ramos para se salvar da queda.
Os jogadores colorados, à pedido da diretoria, afirmam que o abalo emocional pela tragédia com o avião da Chapecoense e jornalistas em Medellín, que deixou 71 mortos e seis feridos na última terça-feira, torna o ambiente desfavorável para o futebol. O meia Alex e o lateral Ceará tomaram a frente das manifestações, além do presidente Vitorio Piffero, que evitou falar sobre a possibilidade de rebaixamento caso o campeonato termine com a atual configuração da tabela.
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