sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Sou Bahia, tenho fé e ainda acredito no acesso

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Eu acredito no Bahia! Respondendo à provocação do editor do blog, o caro Dalmo Carrera, (aqui) acredito no Bahia. E embora o dileto bloguista afirme o contrário, subjetivamente no âmago da sua "Caixa de Pandora", acha-se viva o fio vermelho, branco e azul da esperança tricolor.

Creio que o seu cepticismo é compartilhado por milhares de torcedores. Por outro lado entendo perfeitamente que a situação do time é um reflexo dessa descrença. No entanto, creio que essa desconfiança, é meramente expressiva, é um desabafo, pois a esperança, a fé de que poderemos superar os percalços desse acesso, habita a alma de todo autêntico tricolor, que já vivenciou momentos como esse. Um verdadeiro tricolor, por mais realista que seja jamais deve prescindir do imponderável. Nada é impossível, haja vista os mais contemporâneos exemplos.

Um afro-americano na presidência do imperialismo Yankee, Mandela solto e presidente na África do Sul, por aqui um operário sendo eleito presidente do país, mais recentemente um desconhecido e sofrível jogador brasileiro ganhou o prêmio Puskas, Wendell Lira e Leicester City, um time de menor expressão, sangrando-se campeão do campeonato inglês.

Portanto, reafirmo eu acredito no Bahia, basta saber se o Bahia acredita no Bahia, eis o dilema em questão, pois vejamos:

É sabido por todos que foram feitas contratações anteriores, que se não foram uma unanimidade, quando nada a época não foram tanto contestadas e por obra do acaso, ficaram no acaso, não vigaram.

De quem foi a culpa de que os contrataram ou dos contratados?

Diante de sucessivos insucessos foram às compras trouxeram mais cinco novas peças, com um novo técnico e pelo que dizem outros virão. Foram como náufragos para Porto Seguro e lá houve treinos, conversa daqui conversa dali, sobre o elenco e os demais da competição.
Parecia que ia e não foi!

O elenco não de hollywood, mas também não é da extinta Atlântida, dizer o quê, que não houve tempo para que houvesse um bom entrosamento e coisa e tal, é um belo engodo, já que em qualquer ‘baba’, pelada formamos um time com um copo de cerveja nas cochas e a coisa funciona.

É o nível do elenco de fim de semana é de dar inveja ao Ibis. Ninguém conhece do ofício mais funciona. Se funciona conosco por que não funciona com um elenco profissional, infinitamente mais qualificado?
“Quem sabe faz a hora”, é o só vestir a camisa e ir pro jogo. Mas mesmo assim admitamos que há falta de entrosamento, apesar do retiro em Porto Seguro.

Agora terão mais quinze dias, para acertar o elenco, veremos quais serão as desculpas se houver um outro fiasco. A falta de entrosamento pode ser um dos fatores, pois se trata de uma competição profissional, mais jamais pode ser o determinante para o horroroso desempenho em campo. O que falta mesmo é vergonha na cara, é raça, é determinação, atitude de vencedores, de homens de verdade.

Dizem que tem um tal de coach, mas me parece que esse coach precisa de outro coach, para dizer ao a ele e ao elenco, que para jogar no Bahia tem que ser Bahia, tem que ter o espírito de vencedor, de guerreiro, tem que ousar superar as suas próprias deficiências.

Falta alguém dizer ao elenco que é capaz, que tem qualidade, que pode superar a situação atual. Não há técnico de futebol, por melhor que seja que faça mudar a mentalidade daqueles que se acham incapazes de fazê-la.

Nosso elenco, reitero não é um dos melhores, mas também não é um dos piores, a mentalidade coletiva do grupo sim é que beira a pior do campeonato.

É imperioso que o técnico, defina urgentemente, um posicionamento ideal? É. Assim como o elenco saiba que quem joga no Bahia, joga para vencer, pois este é o nosso lema: “Ninguém nos vence em vibração”, é a nossa alma, é o nosso espírito de luta, no campo e na vida.

Não admitimos, esse elenco sem vida, sem alma, seu o espírito que nos guia às conquistas, que jamais serão esquecidas, quem já ganhou um campeonato nacional, quase impossível do melhor time de todos os tempos, não pode com todo respeito, a eles perder para os piores do campeonato atual: Tupi, Bragantino, Vila Nova e empatar com o Sampaio Correa.

É um acinte a nossa história.

Veja o Vasco, não tem time, convincente mais tem camisa, o Vasco acredita no Vasco. É o que falta ao Bahia, é a confiança, perdida, é a determinação, esquecida, a fé que remove montanhas e defesas adversárias, é o espírito coletivo de vencedor, até mesmo o Feijão que representa um pouco de tudo isso, tem amarelado. Negão como eu amarelar é coisa de outro mundo, tá bem colocado chuta Feijão!
Quem conhece e ama o Bahia, sabe do que somos capazes, cabe fazer o elenco entender, que quem joga no Bahia joga para vencer, temos história, temos glória, não somos um Vice qualquer, somos bicampeões brasileiros e o primeiro a sê-lo e a disputar uma Liberadores da América, que veste nossa camisa deve honrá-la e respeitá-la ou não serão dignos de vesti-la.

Não admitimos outro resultado em dezembro de que não seja o acesso. E cabe a vocês que ganham para isso fazerem jus aos seus salários, as alegrias e lágrimas de uma nação aviltada, ferida.

Mas que jamais deixou de acreditar que o Bahia é capaz de superar seus obstáculos, assim como somos capazes de superar os nossos no dia a dia. Eu acredito no acesso do Bahia, resta saber se Bahia acreditar no Bahia.

Com a palavra o elenco!

Lázaro Sampaio  Torcedor do Bahia, amigo e colaborador do BLOG
 

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