domingo, 17 de novembro de 2013

Bahia "goleia" lanterna por 1x0 - Triste, mas necessário

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Meu pai dizia que, ultimamente, pra ver jogo do Bahia, só o torcedor do Bahia aguenta. E a coisa tem sido assim.

Depois da vergonhosa apresentação contra o Santos, onde o nosso treinador usou a estratégia de preservar Fernandão, todos esperavam uma goleada no saco de pancadas do Campeonato Brasileiro da Série A. Mas aí o nosso treinador, aquele que dizem tirar leite de pedra, vem a campo com o time com os mesmo 3 volantes. Resultado: a previsão de goleada virou mais um sofrimento.

De um lado, um time semi profissional, sem expectativa nenhuma no campeonato, mas que jogava com mais ímpeto que o visitante. O Bahia entrava em campo com a determinação de sempre. Aquela que só dura 10 minutos de jogo. Walyson acerta a trave numa bela cobrança de falta. Walyson cobra outra falta e duas cabeças tentam fazer a bola entrar. Depois... bem, depois, como me lembrou o meu amigo Dalmo Carrera, o juiz apitou o fim do primeiro tempo antes dos 45 minutos. Talvez de desgosto pela péssima apresentação das duas equipes.

O comentarista da TV falava algo tão óbvio quando inteligível para Cristóvão: o Bahia precisa abrir mão de um dos volantes para criar mais jogadas. Mas a lógica não vai pro banco de reservas...

Segundo tempo, e Madson sai sem nem entrar na partida. O Tricolor é o único time cujo os laterais parecem ser impedidos de chegar na linha de fundo. Raul errando tudo. Mas Barbio, o Zé Pequeno, foi pra campo. Se ele não acerta passes, pelo menos vai pra dentro da zaga adversária, sofre falta, corre, se esforça, cruza... ou seja, tudo que Madson não faz.

Porém, mesmo com a substituição, o Tricolor era sofrível. O Náutico, DeFérias-ComReservas-rebaixado-semi profissional, por incrível que pareça, era mais perigoso que o Bahia.


Souza entra no lugar de Marquinhos, que também não deu o ar da graça. E a coisa começou a melhorar. Mesmo assim, o meio de campo inoperante deixava o ataque mal munido e a zaga era obrigada a sair, pra tentar criar as jogadas. Ainda assim, o Timbú levava perigo nos contra-ataques. 

Eis, que aos 33 minutos do segundo tempo, o nosso treinador Tricolor enxergou o óbvio: com 3 volantes, contra o Náutico, não dá. Talisca, volante de ofício, também, mas entrou muito melhor que Hélder.

O time se joga pra frente, sem coordenação, porém com mais vontade. Raul, aquele que errou TUDO, acertou o seu único cruzamento no jogo, pra Fernandão. E ele, o brocador Tricolor em 2013, salvou o Bahia de um fiasco ainda maior.


Fim de papo e uma das cenas mais tristes que já em campo, com a camisa do Bahia. Lomba se ajoelha e agradece aos céus por vencer o lanterna rebaixado por 1 a 0, com as calças na mão. O que fizeram com o meu Bi Campeão Brasileiro???

Bora Baêa Minha Porra! Jogo horrível, resultado lindão! Se tivesse empatado, sinceramente, amanhã ia ter de excluir meu facebook. :)

Cristóvão, seu “fíidequenga”, bota a zorra do time pra frente, miséra. Será mesmo que o Bahia só pode jogar 15 minutos, contra o último colocado, com apenas 2 volantes? Deu certo, mas é desesperador.

Enfim, o fim da "zica" do Bavice... Volta pro mar, oferenda ruim...
Mudando de assunto, queria parabenizar o Cruzeiro, Campeão de 2013. Merecido demais! Um timaço! 

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