Bastaram dois jogos, um triunfo em casa e um empate fora, para decretarmos a demissão do treinador, a queda do Bahia para a Série C, a necessidade de contratar um jumbo de jogadores, o fim da carreira de Thiago Ribeiro, e mais outras previsões apocalípticas. Em parte, acho que os críticos estão certos, a incapacidade de marcar gol do Bahia preocupa, faltou um na Lampions, um no Baianinho, um no Paraná e dois contra o Coelho pela CB.
Mas, por outro lado, dos 5 jogos citados acima, fomos superiores em 4 quando dominamos e criamos chances claras para marcar; somente no jogo do Santa, em especial no segundo tempo, fomos inferiores ao adversário. Ainda que de forma tímida e insuficiente, o time apresenta algumas evoluções importantes que mostram uma evolução do conjunto,
vejamos algumas:
vejamos algumas:
1- nossos laterais estão apoiando muito mais e chegando na linha de fundo adversária com frequência, tem tempo que não vejo nossos lados tão atuante. Mas, como nem tudo são flores, todos 4 pecam no fundamento cruzamento. Não sei se por orientação do treinador ou opção dos atletas, a maioria dos cruzamentos é rasteira, facilitando o corte da zaga contrária.
Sem dúvidas, a chegada dos laterais tem propiciado a maior parte das chances de gol durante o jogo. Segundo informações do footstats os 4 juntos fizeram 32 cruzamentos, sendo 11 assistências para finalizações, incluindo as duas que findaram nos gols tricolores.
Sem dúvidas, a chegada dos laterais tem propiciado a maior parte das chances de gol durante o jogo. Segundo informações do footstats os 4 juntos fizeram 32 cruzamentos, sendo 11 assistências para finalizações, incluindo as duas que findaram nos gols tricolores.
Destaca-se que pelo lado direito, Danilo Pires tem sido muito mais efetivo no apoio aos laterais do que JP pela esquerda, como já demonstrado anteriormente.
2- Após a saída de Talisca, o Bahia ficou carente de cobradores de falta. Ano passado, a esperança era Souza, mas me lembro de poucos acertos. Nos dois últimos jogos, Juninho acertou a trave duas vezes em cobrança de faltas, trazendo esperança para a volta dos gols de falta. Apesar desta evolução, Juninho caiu muito de produção no último mês, espero que com a entrada de Cajá, e atuando mais atrás com mais liberdade, Juninho volte a acertar os lançamentos e chegue como homem surpresa para concluir os lances. No jogo contra o Paraná, entendo que sua entrada foi fundamental para o crescimento do Bahia no segundo tempo..
3- O preparo físico do time melhorou sensivelmente. Ano passado, não era raro ver o Bahia desaparecer no segundo tempo. Este ano, o time vem aguentando correr os 90 minutos, destaco que no jogo contra o América/MG até o final os jogadores correram atrás do resultado que não veio pela falta de competência dos mesmos na conclusão das jogadas, não por falta de luta e disposição.
4- A entrada de Jackson deu mais segurança ao setor defensivo. Ao contrário de Gustavo que estreou de forma bisonha no ano passado, Jackson, se não chegou a empolgar, fez partidas seguras e sem erros comprometedores. Adicionalmente, o esquema com dois volantes, e o crescimento de Feijão permitiram uma maior proteção da zaga e cobertura dos laterais, consequentemente, temos passado menos sustos durante as partidas. Incrivelmente, tenho ouvido e lido poucas críticas ao nosso setor defensivo ultimamente.
5- Mesmo sem estrear seu principal meia e seus dois atacantes mais efetivos do ano, o Bahia conseguiu criar diversas chances de gol, não por acaso, a maior parte das críticas que ouvimos ao time é pela incapacidade de marcar gols. Aqui cabe um registro, Thiago Ribeiro que veio para ser uma das estrelas do time tem decepcionado, está longe, muito longe de ser o jogador incisivo e decisivo que todos esperamos, não é de hoje que venho criticando este atleta aqui, concordo com aqueles que pedem um banco para acordar ThR. Por outro lado, Luisinho começa a aparecer mais nos jogos dando alternativa ao ataque.
Para encerrar, apesar destes avanços registrados aqui, ainda estamos distantes do que precisamos para subir no final do ano. O que mais me irrita é ter começado a Série B ainda precisando improvisar jogadores, cito os casos de Zé Roberto, um típico atacante de lado, jogando de centroavante.
Miguel Leite - Torcedor do Bahia e parceiro do BLOG
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