Antes de começar a mais aguardada, abalizada, vilipendiada e aliterada resenha do Norte e Nordeste de Amaralina, devo, por compromisso com minha consciência, fazer uma confissão. Este cansado, rouco e realista locutor não possuía mais a esperança de testemunhar um bom futebol nas pelejas da segundona. Já estava conformado em ser apenas campeão, mesmo que praticando o ludopédio em um nível, no máximo, meeiro.
Humildemente, pensava que na vida, assim como no futebol (o que dá no mesmo), nem tudo pode ser perfeito, nem tudo pode ser bacana. Como diria o filósofo Benito de Paula: ou bem assoviava na praça ou chupava (lá ele) cana. Porém, na inolvidável noite de sexta-feira, no fechamento do primeiro turno, o Vitória me deu mais do que eu esperava: mostrou que não é proibido sonhar.
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