Há pouco mais de um ano, dialogava com uma professora gaúcha sobre as dores e as delícias desta besta e bela província lambuzada de dendê e de exclusão. A referida mestre, que nem bem desembarcara na Bahia, já estava estupefata com o desleixo de seus alunos – e olha que eram estudantes do Doutorado.
“Nestas primeiras aulas, quase ninguém cumpriu o combinado. E o pior. Nunca assumem a responsabilidade. Sempre têm uma desculpa esfarrapada. Parecem crianças que se recusam a crescer. Caso não mudem e cumpram com suas obrigações vou reprová-los, sem dó nem piedade”, descreveu, com um certo ar de desânimo, mas de modo firme. E, de bate-pronto, me questionou: “Como é que você consegue conviver com isto?”.
Pedi ao lerdo garçom mais uma dose de cangebrina, que, óbvio, não chegou, e falei para a moça que, antes de conhecer os pontos turísticos e outras mumunhas da capital, o visitante precisa ser apresentado a uma entidade etérea e intangível chamada “O rapaz”..... continua aqui
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