quinta-feira, 30 de maio de 2013

Franciel Cruz: “Desliga o refletor, disgrama”.

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É automático. Não importa o adversário. Basta o Vitória brocar o primeiro gol numa peleja qualquer – e este angustiado locutor saca logo do coldre o inexorável Cepacol, gritando em 18 idiomas: “DESLIGA O REFLETOR, DISGRAMA”.

Este brado retumbante de galhofa e desespero (sim, no Leão, galhofa e desespero convivem de modo harmônico) é uma espécie de antídoto contra as traquinagens que por (des) ventura o Rubro-Negro venha a aprontar logo em seguida. E como apronta. Minhas maltratadas pontes de safenas (ainda) estão aqui para não me deixar mentir. 

E quando o jogo é fora de casa, então, ave maria, pai nosso três mil vezes, bato na madeira, banho de folha de arruda e ajoelho imediatamente no genuflexório, implorando ao santo operador do sistema nacional de energia elétrica que providencie logo mais um apagão geral, um blecaute, um corte em todas as linhas de transmissão das usinas hidrelétricas, termelétricas e do caralho aquático. “DESLIGA TUDO, PORRA!!!” 

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