terça-feira, 16 de abril de 2013

Até quando aceitar MGF?

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Será que finalmente o fiel e apaixonado torcedor do Esporte Clube Bahia resolveu acordar e pedir o afastamento do atual presidente? Tanto o pai como o filho afundaram o Bahia, sempre marcados pelas mesmas práticas levianas para se justificaram diante tantos erros de gestão. Irregularidades, fortes suspeitas de desvios de recursos, parceria com empresas laranja, falta de transparência, contratações sem pé e cabeça, venda de jogadores precocemente por um preço bem abaixo do valor real e as baixas cotas de patrocínio e direitos de transmissão. 

Denúncias de parte da imprensa nacional nos últimos meses, mostraram a fragilidade desse modelo de gestão, o autoritarismo é a principal marca desse modelo. A tão esperada reforma no estatuto, só aconteceu tempos depois, para fortalecer esse mesmo grupo que mais parece dono do clube, dificultando a intervenção dos torcedores em mudar os gestores. 

O filho que, por ironia do destino, voltou a ser Deputado Federal, transita em Brasília a maior parte do tempo e deixa a responsabilidade do clube na carga do Diretor de Futebol. Resultado, essa pessoa não exerce bem a atividade de deputado e muito menos de presidente do maior clube do Nordeste. 

Quem não gosta de política será governado por quem gosta, portanto os torcedores do Bahia ainda são pacíficos,  quanto a intervirem nesse modelo de gestão, que não tem nada a ver com um clube de futebol. O mandatário já está mobilizando a manobra política,  para se sair de tantas críticas. Ludibriando o torcedor, onde já se viu afirmar que quem está contra ele está contra o clube, pelo contrário. 

Recentemente, algumas torcidas organizadas se manifestaram publicamente contra esse modelo, mas será que vai ficar mais uma vez por isso mesmo? Até quando o torcedor do Bahia vai amargar pífias atuações em torneios nacionais? Até quando o clube vai aceitar baixos valores de patrocínios e direitos de transmissão? Até quando serão omissos com os tantos erros administrativos?

Até quando?

Luigi Bispo

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