A pressão aumentou devido ao mau resultudo ,e as expectativas estão agora mais realistas sobre as possibilidades do Bahia no campeonato. De fato, o Bahia perdeu Marcos, um ótimo lateral mas, convenhamos, achar um só culpaldo pelo péssimo resultado contra o Vitória é covardia. Se culpados existem é possível encontrá-los desde quem trouxe o lateral para jogar no Bahia. A matéria da Tribuna versa sobre a pressão sobre Rafael. Confira.Em todo clássico, o cenário do dia seguinte é o mesmo. Do lado vencedor, aquele jogador que teve maior destaque na partida, o decisivo é venerado como herói. Entre os derrotados, a luta é para achar um culpado, um bode expiatório. No caso do Bahia, o escolhido para “Cristo” foi o lateral-direito Rafael.
Jogador de confiança do técnico Renato Gaúcho, Rafael ainda não justificou sua contratação pela diretoria tricolor. Indicado pelo treinador, com quem já trabalhou no Fluminense em 2008, o lateral pode estar com os dias contados no Fazendão.
No Ba-Vi de domingo, ele foi reprovado em seu primeiro grande teste diante da torcida tricolor. Pelos erros nos passes e cruzamentos, passou a ser vaiado constantemente. Quando foi substituído por Roberto, foi xingado pelos tricolores e aplaudido pela torcida do Vitória.
Titular nos três primeiros jogos do Campeonato Baiano, o lateral teve a chance este ano de adquirir o ritmo de jogo que tanto reclamou quando chegou ao tricolor. Isso porque, no ano passado, era reserva de Vítor no Goiás e só entrou em campo por duas vezes. Uma pelo Campeonato Brasileiro e outra pela Copa Sul-Americana.
Reforço – Enquanto a batata de Rafael está assando no Fazendão, Renato Gaúcho começa a estudar possibilidades para resolver os problemas no ataque tricolor. Edílson deve ser relacionado para o jogo de amanhã contra o Madre de Deus, em Pituaçu, mas deve ficar apenas no banco de reservas.
A novidade no time, para fazer dupla de ataque com Rodrigo Grahl, provavelmente, será Lima. Ontem, no coletivo entre os que não atuaram no Ba-Vi e os juniores, o jogador marcou três gols. Ao final do treino, teve uma conversa reservada com Renato Gaúcho.
“Ele me perguntou como eu gosto de jogar e pediu para que eu desse uma nota de 0 a 10 para minha forma física. Os 90 minutos eu não consigo jogar, mas estou pronto para, pelo menos, 45 minutos”, comentou o jogador.
No entanto, a escalação de Lima só será possível se o ataque for regularizado junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Assim como Rogerinho, ele ainda aguarda a chegada da documentação do exterior para poder estrear pelo Bahia. A regularização tem de acontecer até o final da tarde de hoje.
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