O ex-dirigente do Vitória e gestor do Bahia no ano passado, Paulo Carneiro, lançou um BLOG no passado dia 12 e, no embalo, aderiu também a onda do Twitter. No seu segundo post, publicado hoje, o ex-dirigente aborda vários assuntos, entre eles, o Campeonato do Nordeste, tema que domina e foi responsável pelo sucesso até 2003. Vale a pena.
Acompanhando a mídia do sul, principalmente as que tem programas de Tv e que são obrigadas a falar do futebol do Nordeste e alguns colunistas de Jornal e Internet,ouvimos e lemos que a queda dos clubes do Nordeste leva-os a uma crise técnica. E que a região como um todo passa por uma crise técnica com a queda dos clubes de Pernambuco. Realmente aqueles que caem têm que reformular seus orçamentos, pois deixam de receber os valores dos Direitos de TV e se participavam da Serie A, a situação se agrava, pois diminuem também a receita de Bilheteria com a queda da qualidade dos espetáculos. Mas a situação tem origem no Calendário do Futebol Brasileiro e no fosso financeiro que existe entre o Sul e o Nordeste. Os Estaduais de 4 meses massacram os clubes que disputam o Brasileiro. Imaginem, são 25% da Temporada comprometida financeiramente.
Fala-se da volta do Campeonato do Nordeste, não porque a CBF quer dá um jeito no Calendário e diminuir esse desequilíbrio e sim por força de um acordo judicial que esta sendo negociado, fruto de uma demanda da Liga do Nordeste, violentada nos seus direitos quando teve os Contratos de TV rompidos unilateralmente com o apoio da CBF em 2003... A ação já bate na casa dos 50 milhões.
Querem fazer no segundo semestre, se a CBF concordar; mas acho um suicídio, pois a mídia não vai dar nenhuma cobertura em função da disputa dos brasileiros da Serie e A e B. No primeiro semestre seria o ideal, no período dos Estaduais. Ai as receitas reduziriam o fosso financeiro dos clubes e eles poderiam disputar o Brasileiro em melhores condições.Só que por mais paradoxal que possa parecer, existe o poder e influencia das federações que não querem concorrência com os Estaduais. Para manutenção do poder político as Federações e seus “eternos” Continue lendo aqui
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