O caso Bahia é um sintoma de demência de seus dirigentes já senis. Não tem hoje muito o que dizer o Bahia como referecial de outros tempos que foi para muitos tricolores. O Bahia vai se apegando ao passado para infirmar os pregadores que o Bahia acabou. Sabem quem tá pintando como novo presidente? Ele, o mais odiado, que não queria ser presidente nem do conselho deliberativo e que por força das suas amizades foi forçado a sê-lo: Ruy Accyoli
Diria, meu caros, que isso é só o fim, e que o nosso Bahia acabou mesmo como vontade e consciência de clube vitorioso, quando ainda faixas insistem visitar com orgulho a nossa memória de torcida mais pulsante da Bahia. A constatação é simples: nossos dirigentes são a expressão da vontade de domínio que superou a vontade criativa, quando então temos a senilidade. Nosso tricolor dá visibilidade a políticos, empregos públicos e continua a abrigar cidadãos cujo perfil a torcida odeia por sua falta de idéais e força política para colocar o Bahia nos trilhos. E o trem tá no caminho do presidente do conselho deliberativo do clube. Ele é o candidato natural a assumir o cargo segundo a lógica simplista dos cardeais tricolores. O Sr. Rui Acyoli, completamente alheio ao ódio da torcida pelo continuísmo, deverá assumir o Bahia outra vez, como fez na vacância de Petrônio Barradas afastado por força de uma liminar.
Cogita-se que será Ruy Accyoli o encarregado de suceder o Dep. Marcelo Guimarães Filho na presidência em caso de renúncia, que muitos dizem estar mais iminente do que nunca. Ruy Acyoli não é um cidadão cujas referencias darão tranquilidade para a torcida e confiança para o clube reconquistar o seu bom nome na praça, certamente a torcida vacinada não cairá nessa falsidade, pois o clube e a torcida ainda tem a lembrança de sua participação em cruzadas tão mal sucedidas como essa de agora na série "B", como também nenhum patrocinador quer ver seu "tostão" enterrado num clube na série "C".
Ruy Accyoli em sua mentalidade arcaica é tão "marcelista" e "maracajista" na forma de conduzir o Bahia quanto os próprios. Sendo que sua figura foi sempre decorativa, pois por mais que queira não pode se desvencilhar da figura de um subalterno cujas eminências pardas representava. Sempre evidente ficou que Maracajá conduzia as negociações e representava o Bahia, tanto quanto agora, Marcelo Guimarães é a presença junto a Rui Accioly a levar o clube. O presidente atual do Bahia é um cargo exercido por Marcelo Guimarães Filho pela visibilidade que tem. Asssim, o Bahia segue nas mãos de quem sempre o usou mais do que o amou. Sua torcida atônita expia sua paixão como quem acreditasse um dia poder possuir a sua amada; o poder no Bahia. Pelo menos nesse mundo nossa torcida já perdeu a esperança.
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