“Respeitamos todas as opiniões, mas discordamos. Existe a cultura no futebol brasileiro de haver queixas”, argumentou o presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues. “Quem sente os problemas no campo, ouve provocações, é o árbitro. Não trabalhamos com politicagem ou pressão de clube”.
O dirigente descartou contratar profissionais de outros estados para apitar o clássico Ba-Vi, domingo, no Barradão. Há duas temporadas, recordou, a FBF busca valorizar o quadro baiano. “Seria cômodo ter alguém que apitasse e fosse embora logo depois. Não é a nossa postura”. E listou a polêmica do Paulista, por exemplo, com o gol de mão marcado por Adriano, anteontem. “Querem Paulo César Oliveira?”, indagou.
O sorteio que definirá a arbitragem de domingo deve acontecer quarta-feira à tarde ou quinta, pela manhã, depois de a Comissão de Árbitros de Futebol, sessão Bahia, selecionar os candidatos. Experiência e atuações na atual temporada têm peso maior.
Após 136 partidas do Baiano, Lúcio José é o central que mais apitou, 14 vezes, seguido por Jailson Macedo Freitas, 12. Único não baiano da lista, o paulista Rodrigo Martins Cintra, cinco partidas, foi convidado antes do início do estadual. Os dois últimos despontam como favoritos ao Ba-Vi. Nos clássicos de 2008, arbitragens de Manuel Nunes Lopo Garrido e Arilson Bispo da Anunciação.
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