A greve foi iniciada há onze dias, mas só passou a atingir as obras do estádio depois dos piquetes realizados pelo sindicato no último final de semana. São, no total, cinco empreiteiras trabalhando no local, sob a coordenação da Conder. “Apesar do esforço da Conder, a greve dos trabalhadores é fruto de uma negociação normal de data-base e, agora, só nos resta torcer, tentando intermediar dentro do possível, para que o acordo entre o sindicato patronal e dos trabalhadores seja efetivado o quanto antes”, disse, nesta quarta-feira (5), o assessor da Conder, Aristides Batista.
A diretoria da Conder teme que as negociações acabem se estendendo, comprometendo o andamento das obras. Com a interdição da Fonte Nova, por problemas de infra-estrutura, o governo estadual está investindo R$ 22 milhões na reforma do Estádio de Pituaçu para receber jogos de grande porte, a exemplo das partidas da Série B do Campeonato Brasileiro de Futebol.
Inaugurado em 1979, o estádio terá sua capacidade ampliada de 13 mil para 32 mil lugares. A estrutura também estava desgastada, sem manutenção, com ferragens corroídas e desníveis na arquibancada. A grama do estádio também será toda renovada. Até o início da greve, as obras estavam seguindo o cronograma normal previsto.
O projeto, que segue rigorosamente as normas do Estatuto do Torcedor, prevê ainda intervenções na área do entorno do estádio, a exemplo da duplicação da Avenida Pinto de Aguiar, desde a saída da Paralela até a Universidade Católica. Serão construídas também passarelas para que os torcedores possam estacionar no Centro Administrativo e atravessar para o novo estádio. As intervenções ainda prevêem a proteção da área ambiental do Parque de Pituaçu. Essas informações são da Agecom-Ba
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