Na semana passada o Vitória começou a liberar alguns profissionais, para a redução do grupo que chegou a 43 jogadores, como o lateral-direto Alessandro, devolvido ao Atlético do Paraná, além dos empréstimos dos zagueiros Jefferson para o Vitória do Espírito Santo, e Gabriel, para o 15 de Novembro de Campo Bom, no interior do Rio Grande do Sul, e do atacante Caíque, ao Boa Vista do Rio de Janeiro. A expectativa é de que essa relação aumente bastante após a reunião do presidente Jorge Sampaio e a Comissão Técnica.
Mas o técnico Osvaldo Alvarez vai ter muito pouco para explicar ao presidente sobre a má campanha do seu time no Campeonato Baiano. Após o Ba-Vi de ontem, Vadão disse que a segunda derrota consecutiva para o Bahia foi uma “fatalidade”, lamentou os erros do seu time, inclusive da zaga no único gol da partida, e preferiu desta vez elogiar o comportamento do seu adversário no clássico.
“O Vitória foi melhor, mas não soube fazer os gols, aproveitar as oportunidades, e terminou pagando caro. Mas o Bahia teve seus méritos, conseguiu suportar nossa pressão, a defesa fez um bom trabalho, e no futebol um erro geralmente custa caro”, disse o treinador, após a derrota do seu time no Ba-Vi.
Se o presidente do Vitória mantiver sua palavra, o cargo do treinador não está ameaçado. Mas no futebol nada é definitivo. Na quarta-feira o seu time joga contra o Colo-Colo, em Salvador, no estádio do Barradão, e uma nova derrota dificilmente segura o treinador na Toca do Leão, já que o time cai para o 5º lugar na tabela de classificação – pode até cair para o 6º lugar se o Ipitanga vencer o Feirense – e ficar de fora do G-4, os quatro melhores que decidem o título.
Tribuna da Bahia
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