“Futebol hoje tem muito contato, lesão, suspensão”, enumera razões alheias à sua vontade para nunca repetir o time. “Não existe mais aquela idéia que alguns ainda carregam de ficar preso a 11 jogadores. Em algumas situações, é preciso adaptar, ver como o jogo de seu time pode encaixar melhor a depender do adversário”, opina.
Mesmo assim, Arturzinho advoga existir traço comum às formações usadas entre Campeonato Baiano, Copa do Brasil ou Série C. “A nossa característica é o toque de bola: nunca perdemos isto”, banca, para completar em seguida: “Este rodízio é para deixar os jogadores adaptados. Quando alguém entra, sentimos menos a perda de quem saiu”.
Somente o lateral-direito Carlos Alberto e o volante Fausto resistiram às mudanças ao longo do ano. Eles formam a nova base tricolor com Márcio, goleiro; Alison e Eduardo, zagueiros; Emerson Cris, volante; e Nonato, atacante. “Também é normal o treinador ter três, quatro jogadores que mantêm, porém eu faço justiça com quem aproveita a oportunidade”, encerra. E assim Ávine e Moré perderam espaço para Adilson e Charles.
Na Série C, o Bahia tem a melhor campanha. Ganhou 11 jogos, empatou três e perdeu somente um. No entanto, melhor estão os goianos Vila Nova e Crac, já classificados ao octogonal.
Correio da Bahia
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