Fala, galera! Hoje eu vim falar de uma coisa triste sobre um cara alegre.
Quando eu era criança, lá nos Barris, tinha um cara fortão, gente boa e que todo mundo queria malhar pra ficar forte igual a ele. A minha geração chamava ele de "o pai de Sérgio" que era um amigo com idade próxima da nossa. Esse cara era sinônimo de saúde e sempre incentivava a gente a praticar esportes.
Lembro que quando ele via a gente com abadá da capoeira fazia questão de conversar sobre a importância de praticar esporte, falava das lutas e abusava meu pai, que sempre foi magro. E claro, ele abusando meu avô falando mal do Bahia até o velho bater nele.
O nome dele era João Alberto Souza, mundialmente conhecido como Betão. Apaixonado pelo Esporte Clube Vitória, trabalhou no clube por uns 22 anos, até se aposentar em 2014.
Sempre atuando na área de Educação Física, Betão trabalhava (ou era dono, não lembro) numa academia em Castelo Branco, chamada Acrópole.
Como a família Cerqueira e a família Souza sempre foram muito amigas, desde sempre, Betão tratava a mim e aos meus primos como sobrinhos. E fazia questão de dizer isso onde a gente se encontrasse, assim como sacanear o meu Bahia.
Hoje, aos 77 anos, ele nos deixou.
Queria deixar registrado isso e abraçar a toda a família Souza. Dona Elizabete, a esposa, e a todos os filhos de Betão. Em especial aos filhos Paulo, Sérgio, Júlio e Janda, meus amigos.
Hoje vão sacanear a saída de Guto pro Internacional, lá no céu. E esse cara estará a frente das piadas.
Axé, Betão!
