A variação tática é uma arma de suma importância para qualquer equipe, principalmente contra adversários difíceis como os da Série A. Carpegiani é um experiente treinador e vai saber mudar o modo do time jogar, conforme se desenhe cada partida, do modo que ele escalou, acredito que esteja buscando o que faltou nos últimos embates que é a saída em velocidade nos contra-ataques.
O Palmeiras tem em elenco o melhor plantel. Keno e Dudu são atacantes técnicos, rápidos e inteligentes, e variam bastante o posicionamento pelo lado do campo. O desconhecido Deyverson aparece bem como um antigo ponta de lança (os antigos chamavam assim aqueles centroavantes que gostam de vir atrás, e não fica entre os zagueiros), meias modernos que marcam e atacam com qualidade, casos de Jean, Tchê tchê, Bruno Henrique e Moisés, ditando o ritmo da equipe.
A defesa para mim, destoa do resto do time. Sem o colombiano Mina, Edu Dracena é um grande zagueiro, mas já sem o vigor de outrora, Egídio todos na Bahia conhecem o futebol e não vou me aprofundar, não entendo por que Zé Roberto fica no banco (lá tem dessas também).
Se vingar o 4-1-4-1, podíamos equilibrar o jogo povoando o meio de campo e matar o jogo no contra golpe, mas sem nosso principal defensor e ainda exaltando que temos volantes de qualidade seria uma boa opção pensar em Juninho, Renê e até mesmo Yuri (cadê né?), levando em conta que "Crazy Dog" aparece bem na frente. Mas para aqueles que gostam de ver o time para frente, a linha com quatro meias vai agradar (até a bola rolar e ver como fica na prática).
Com a escalação de Régis, o time ganha em possibilidades táticas durante a partida, um 4-3-3 com Vinicius de segundo volante, e o ataque Mendoza, Edigar e Zé Rafael, ou mesmo um 4-4-2 com Zé Rafael completando a linha média.
Boa sorte à Carpegiani. BBMP!
Agamenon, torcedor do Bahia e amigo do BLOG.
Agamenon, torcedor do Bahia e amigo do BLOG.
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