Ontem o tricolor Lourival de Paulo em post abaixo, levantou
a questão, na verdade fez uma sugestão para que o Bahia realizasse uma promoção
nos preços dos ingressos para o jogo decisivo deste domingo, contra o São Paulo, visando
atrair um público maior e assim potencializar a força do Bahia contra os
paulistas. Disse ele: Porque NÃO chamar a
NAÇÃO TRICOLOR, o POVÃO tricolor para lotar o estádio e se transformar em mais
um jogador nessa guerra de SEIS pontos contra o São Paulo???? E ainda lembrou
que o São Paulo fez algo semelhante e em apenas dois jogos colocou 106 mil
torcedores no Morumbi.
Sobre este tema gostaria de fazer algumas considerações.
A conversa sobre o valor mínimo do ingresso estabelecido pela CBF é verdadeira, mas a própria CBF permite valores inferiores desde que seja solicitado a ela com antecedência, e isto nada tem a ver com o clube ser ou não dono do estádio. Basta pedir a autorização à CBF para vender abaixo do preço, e ela concede!!. Esta é a solução oficial, mas há outra solução oficiosa que os clubes usam há anos: vender tudo pelo preço de meia, sem cobrar documentos.
O problema no caso do Bahia é que, parece que estamos esquecidos, o ingresso não é mais do clube, ele foi vendido à Arena. Dizem que há, no contrato, acordos entre as duas partes, mas duvido de que a Arena tenha deixado ao Bahia o poder para estabelecer o valor do ingresso pelo qual ela já pagou Seria algo surreal numa economia de mercado!!!
Entretanto, há interesses mútuos no estádio cheio. Vejamos:
Interessa ao Bahia que a torcida MAIS UMA VEZ entre no campo, porque MAIS UMA VEZ a diretoria foi incompetente para formar um time só com 11 jogadores. Interessa, creio eu, à Arena a permanência do Bahia na Série A (no ano passado, desconfio de que foi este tipo de cálculo que levou ao acordo entre a Arena e o Bahia no segundo turno da Série B, quando a torcida fez o Bahia ganhar seus jogos aqui dentro, porque se se dependesse apenas daqueles 11. Vejam o que eles faziam fora de casa. Os custos operacionais imediatos? Parece que eles se tornaram secundários diante da possibilidade de o Bahia permanecer na B). E só a torcida dentro do estádio pode mais uma vez salvar o Bahia neste ano, se ainda tiver salvação.
Entretanto, há interesses mútuos no estádio cheio. Vejamos:
Interessa ao Bahia que a torcida MAIS UMA VEZ entre no campo, porque MAIS UMA VEZ a diretoria foi incompetente para formar um time só com 11 jogadores. Interessa, creio eu, à Arena a permanência do Bahia na Série A (no ano passado, desconfio de que foi este tipo de cálculo que levou ao acordo entre a Arena e o Bahia no segundo turno da Série B, quando a torcida fez o Bahia ganhar seus jogos aqui dentro, porque se se dependesse apenas daqueles 11. Vejam o que eles faziam fora de casa. Os custos operacionais imediatos? Parece que eles se tornaram secundários diante da possibilidade de o Bahia permanecer na B). E só a torcida dentro do estádio pode mais uma vez salvar o Bahia neste ano, se ainda tiver salvação.
E os sócios? Pelo que leio por aqui, muitos deles podem ficar tranquilos, porque nós, os milhões de não associados, continuaremos a SUSTENTAR o Clube, inclusive a pagar pela organização das eleições. Somos nós, os milhões de torcedores não associados, a base socioeconômica do Esporte Clube Bahia: base social, porque somos nós que levamos o nome do Bahia para cada casa, cada rua, cada esquina das cidades, o que faz a marca e a imagem "Esporte Clube Bahia" manterem-se sempre atualizadas; base econômica, porque somos nós, os milhões de não associados, que despertamos os interesses de TODOS os patrocinadores e das TV.
Os sócios são relevantes, porque assumem a responsabilidade pelos destinos do Clube, mas muito deles só servem apenas como cheerleaders virtuais de presidentes.
Os sócios são relevantes, porque assumem a responsabilidade pelos destinos do Clube, mas muito deles só servem apenas como cheerleaders virtuais de presidentes.
Dinensen, tricolor e amigo do Blog.
Nenhum comentário :
Postar um comentário