22 dias após sua demissão do Esporte Clube Bahia, o técnico Jorginho falou abertamente sobre sua saída em entrevista ao programa Bem Amigos, do Sportv, e apesar de ter feito elogios a administração da diretoria tricolor, lamentou e criticou o fato de ter sido demitido, segundo ele, precocemente em 2 meses de trabalho e de forma "desnecessária e precipitada", antes mesmo de conhecer todos os jogadores, além de ter utilizado o triunfo contra o Atlético-MG para tentar uma "defesa".
O ex-treinador, porém, não comentou o fato de ter vencido apenas dois jogos em Salvador dos SETE disputados com ele no comando, enquanto Preto Casagrande em apenas dois jogos, igualou os dois triunfos do antecessor derrotando São Paulo e Vasco. Jorginho ainda utilizou como motivo de sua demissão a ausência de ex-profissionais do futebol em cargos diretivos dos clubes.
VEJA O QUE DISSE O TREINADOR:
"Fiquei exatamente dois meses no Bahia, mas eu tenho um respeito muito grande por que, administrativamente lá, o presidente e o vice-presidente são excelentes. O Marcelo (Sant'Ana) e o Pedro (Henriques) são muito bons. Zeraram tudo do Bahia, pagam direitinho. Estão me pagando, pagaram o Doriva... Mas, para tomar uma decisão como esta, precisavam ter alguém do lado deles do nível do Muricy (ex-técnico e atual comentarista do SporTV), mas estas pessoas se perdem no futebol e fazem falta
(...) E por isso eles (diretoria) tomam essa esse tipo de decisão desnecessária, precipitada. Saí para ganhar do Atlético Mineiro lá. Depois saí, perdi por 3 a 0 para o Santos. Voltei e perdi para o Sport e fui demitido. Eu nem cheguei a conhecer todos os jogadores. Alguns jogadores como o Yuri, volante que é muito bom jogador, mas eu não cheguei a ter oportunidade de trabalhar com este jogador no jogo. Então muitas vezes (diretores de clubes) tomam decisões pelas mídias sociais, como o Milton Mendes no Vasco..."
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