Após abrir o placar com o aplicado Mendoza, o escrete de Preto não teve maturidade e frieza de segurar a dianteira. Na primeira pane da defesa o lateral Mateus Reis num misto de imprudência e desespero, sobe com os braços para cima e comete uma infração máxima digna de um “baba”. Vale lembrar da atuação desastrosa dele no jogo contra o Sport/PE. Certamente já passou da hora de testar o novo Capixaba tricolor como titular.
Em que pese ser um defensor dos atletas oriundos da base, não consigo vislumbrar Eder como um zagueiro, pode até quebrar um galho na lateral, mas como defensor não inspira segurança. No lance que gerou o segundo gol do adversário, cometeu uma falta desnecessária no atacante.
Entretanto a pior cena estaria por vir. No cruzamento despretensioso do ex-Bahia Nikão não percebeu a cobertura do arqueiro tricolor e jogou contra o patrimônio. Ingressou mais uma vez na zona do medo e insegurança que lhe é característico, quando atua na faixa defensiva. “Pixotou” no mínimo mais duas vezes durante o segundo tempo. Talvez alguns críticos tenham sentido a falta do injustiçado Rodrigo Becão que entrou numa fase difícil do time.
Por derradeiro, me chama a atenção da queda vertiginosa do queridinho da torcida no ano passado. O volante Juninho, não sabem por qual motivo, não se mostra nem próximo àquele jogador decisivo de outrora. Com exceção do jogo contra o Atlético/MG onde teve um lampejo daquele futebol.
Ontem valeu a velha máxima do mestre: “Calça de garoto não veste homem”. Atletas que vem desequilibrando negativamente por conta de fatores emocionais ou pessoais devem ser preteridos do time titular, pois Série A não perdoa erros crassos.
Em suma, a equipe titular deve ter o mínimo de maturação para não perecer no certame como aconteceu ontem. Alguns atletas ainda não se mostram prontos para a disputa da elite do futebol brasileiro e tal fato deve ser acompanhado com proximidade pela direção.
Anderson Freire, torcedor do Bahia e amigo do Blog.
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