Enquanto isso, no departamento profissional (Time principal e Sub-20) deve-se dar maior atenção à evolução física com foco em velocidade e força, conhecimento tático (empregados pela equipe) e bagagem competitiva. Equipes obtiveram grande êxito com o Sub-20 jogando de maneira "igual" ao plantel principal. Assim os jogadores que subiam já tinham o conhecimento inerente a sua função. Nestas categorias o foco principal é o sucesso desportivo, através de vitórias e títulos.
José Mourinho nos tempos de Porto, criou um manual e o apresentou no começo de seu trabalho em reunião com as comissões técnicas das diversas categorias do clube. Inclusive quanto ao sistema tático, ele fundamentava suas ideias quanto as linhas em termos de números, possibilidade de triangulações, encaixes de marcação contra diversos sistemas diferentes, características individuais dos atletas e movimentação/posicionamento com e sem bola.
Aqui no Brasil acho difícil alguém implantar algo assim. Os treinadores geralmente são contratados em momentos de crise e não sabem o dia do "Adeus", muitas vezes ocorrem mudanças na base por vaidade de algum dirigente (há casos de treinadores da Copinha demitidos no dia seguinte a conquista e inclusive técnico avisado da mudança antes mesmo da final vencida por ele) além das desnecessárias alterações em outras peças da comissão: Fisiologistas, Preparadores de Goleiros e Auxiliares.
No fim das contas muitos treinadores de renome não se importam mais com revelar. Desse modo tentam por em campo o time mais preparado possível e mais experiente mesmo em jogos fáceis do campeonato baiano, pois sabem que em caso de vexame seu cargo estará em risco.
Gabriel Barreto, torcedor do Bahia e amigo do Blog.
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