Se analisarmos por outro prisma podemos ver um ponto positivo importante tanto para Bahia, quanto para o Vitória, caso seja confirmada essa nova regra de poder contratar apenas DOIS técnicos por temporada. Neste caso, os times serão obrigados a fazer um planejamento de fato para a temporada, pensar em cada detalhe com bastante critério, desde a escolha do treinador, passando por seus auxiliares e principalmente pelos jogadores, pois a contratação de um atleta fora do perfil do estilo de jogo do treinador/clube, irá gerar um prejuízo grande para o clube, como ocorreu com o Esporte Clube Vitória no início do ano.
Analisando friamente vejo que o Bahia sai na frente caso essa mudança ocorra, pois a atual diretoria é famosa por assumir os riscos e bancar treinadores perante a insatisfação da torcida, pois quem não lembra de como foi com Guto Ferreira na Série B do ano passado: Jogo após jogo se entulhavam comentários aqui no Blog e também algumas vozes nas arquibancadas querendo a cabeça de Guto, dizendo que deu sorte no acesso, que só subiu por causa de um time que não me recordo, que o time não tinha um padrão tático, que as substituições era malucas, houve até quem desse graças a Deus quando o mesmo foi contratado pelo Binter, porém assim que ele saiu a saudade bateu e os mesmos que criticavam estavam pedindo a volta dele.
O grande problema que vejo nessa proposta é que não existe uma contrapartida para o clube. Eles estão pensando num cenário que não existe no futebol brasileiro, acreditam que todos os técnicos são extremamente competentes, e que vão desempenhar um trabalho super acima da média. Porém, o material que o futebol trabalha é pura e simplesmente humano, e esse fator é imprevisível, quantas e quantas vezes os jogadores de um clube fizeram corpo mole até o treinador ser demitido, quantas vezes os treinadores tiveram um péssimo relacionamento com os jogadores e o péssimo clima culminou com rebaixamentos e perdas de títulos.
O grande problema que vejo nessa proposta é que não existe uma contrapartida para o clube. Eles estão pensando num cenário que não existe no futebol brasileiro, acreditam que todos os técnicos são extremamente competentes, e que vão desempenhar um trabalho super acima da média. Porém, o material que o futebol trabalha é pura e simplesmente humano, e esse fator é imprevisível, quantas e quantas vezes os jogadores de um clube fizeram corpo mole até o treinador ser demitido, quantas vezes os treinadores tiveram um péssimo relacionamento com os jogadores e o péssimo clima culminou com rebaixamentos e perdas de títulos.
Um exemplo relativamente recente no Bahia, aquela panelinha formada por Souza (dito Caveirão), Maxi Biancucchi, Marcelo Lomba e companhia limitada, que criavam um péssimo clima no clube, e devido ao valor da multa e a falta de interesse de outros clubes tivemos que aturar durante muito tempo. Vejo que algo similar vai acontecer aos clubes. Acredito que deveria ter um número mínimo de jogos atrelado a uma cláusula de desempenho para que o treinador possa ser demitido, e acredito que caso passe essa proposta, o número ideal é de três trocas de técnicos por temporada.
Leonardo Pereira (Pretuh), torcedor do Bahia e amigo do Blog.
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