Ao analisarmos a situação atual dos treinadores brasileiros, chego à conclusão que não temos boas opções no mercado nacional e esse dado se agrava quando olhamos os nomes que temos disponíveis para contratação. Ao olharmos a situação em que o Bahia se encontra vemos que do jeito que está não dá para continuar, pois o time treinado pelo interino Preto Casagrande parece mais uma extensão do time treinado por Jorginho do que do time de Guto Ferreira. Acredito que a solução para o Tricolor de Aço “mora ao lado” e o mesmo pode fazer um investimento e trazer um treinador que atua no futebol Sul-Americano juntamente com sua comissão técnica.
Um excelente nome está próximo de ficar disponível no mercado, ele já trabalhou no futebol brasileiro duas vezes e me agrada bastante futebol apresentado pelos times que ele treinou, o nome em questão é Diego Aguirre, pois já sabe como funciona o futebol brasileiro, lembro que tanto a saída dele do Internacional quanto do Atlético Mineiro, foi meramente política, ambos por eliminação na Libertadores, inclusive, na época do Inter ele foi demitido com aproveitamento de 60,4% (48 jogos oficiais, com 24 vitórias, 15 empates e 9 derrotas) e no Galo aproveitamento foi de 60,2% (31 jogos oficiais, com 16 vitórias, 8 empates e 7 derrotas).
No entanto, para justificar a eliminação na Libertadores, ambos os times demitiram o técnico (como de costume em qualquer clube brasileiro). Esse mês ele deu uma entrevista à uma rádio do Rio Grande do Sul e disse que “...gostaria de voltar no futuro para continuar e consolidar a ideia de trabalho que começamos no Inter em 2015. Gostaria de ganhar um título importante no Brasil...” e ainda que “...Talvez a mentalidade do futebol brasileiro seja um pouco mais fechada, ou era na época em que eu estive no Inter. Talvez o nosso trabalho fosse criticado por ignorância, por não se olhar o que se faz na Europa e por não se saber como trabalham os times de melhor nível mundial. Mas acho que isso está mudando agora. O Brasil está evoluindo, mudando a mentalidade e começando a trabalhar metodologias mais modernas...”
No entanto, para justificar a eliminação na Libertadores, ambos os times demitiram o técnico (como de costume em qualquer clube brasileiro). Esse mês ele deu uma entrevista à uma rádio do Rio Grande do Sul e disse que “...gostaria de voltar no futuro para continuar e consolidar a ideia de trabalho que começamos no Inter em 2015. Gostaria de ganhar um título importante no Brasil...” e ainda que “...Talvez a mentalidade do futebol brasileiro seja um pouco mais fechada, ou era na época em que eu estive no Inter. Talvez o nosso trabalho fosse criticado por ignorância, por não se olhar o que se faz na Europa e por não se saber como trabalham os times de melhor nível mundial. Mas acho que isso está mudando agora. O Brasil está evoluindo, mudando a mentalidade e começando a trabalhar metodologias mais modernas...”
Os treinadores argentinos são três entre os quatro semifinalistas da Copa do Rei da Espanha, com Diego Simeone (Atlético de Madrid), Eduardo Berizzo (Celta de Vigo, eliminando o Real Madrid) e Mauricio Pellegrino (do Alavés). Os treinadores argentinos são estudiosos do futebol, observadores, caras que reinventam os times algumas vezes. Já na Copa Libertadores da América foram 26 títulos para treinadores argentinos contra 17 para brasileiros.
O Campeonato Brasileiro da Série A considerado como um dos mais difíceis e importantes do mundo e todo ano temos 5 equipes, às vezes 6, disputando nossa principal copa continental, que é, igualmente, uma das mais importantes competições do planeta. Apesar disso, temos um único e solitário nome na lista dos 50 melhores treinadores do mundo de 2016 e em 2015 não aparece NENHUM treinador brasileiro de 8 sul-americanos e 1 estadunidense, em 2016 aparece apenas Titi, sendo que foram 9 sul-americanos e 1 estadunidense. Ai eu pergunto: E os badalados e disputados treinadores brasileiros: Abel Braga, Levir Culpi, Marcelo Oliveira, Dorival Júnior, Cuca, Renato Gaúcho, Mano Menezes, Paulo Autuori, Murici Ramalho, Vagner Mancini e etc., só tem mercado no Brasil e na Ásia.
Não é por acaso que muitas figurinhas carimbadas do nosso futebol não passam de apagadores de incêndios, pois como um treinador pode desenvolver um trabalho se três derrotas seguidas o tiram do cargo? Como pode ele desenvolver-se profissionalmente sem a experiência de um trabalho longo e sem respeitar as oscilações físicas e técnicas de sua equipe? Certa vez li um texto de João Paulo Guma que dizia que “aqui é onde mais demite treinadores no mundo. A vida útil em média no Brasil é de 15 jogos, enquanto os ingleses 80 e a Argentina – com cinco nomes entre os 35 primeiros da lista dos melhores – dão uma média de 34 jogos de vida aos seus treinadores”.
Segue abaixo algumas sugestões em ordem de preferência para assumir o comando técnico do Bahia:
• Diego Aguirre - San Lorenzo (ARG);
• Gerardo Martino - Atlanta United (EUA);
• Omar De Felippe - Vélez Sarsfield (ARG);
• Pablo Guede - Colo-Colo (CHI);
• Gerardo Pelusso - Al-Arabi (QUA);
• Ricardo Ferretti (BRA) - Tigres UANL (MEX);
• Zico - Fez bons trabalhos fora do Brasil;
• Carlos Leeb - Ayacucho FC (PER).
• Jorge Luis Pinto - Seleção de Honduras (colombiano que fez sucesso na Copa de 2014 à frente da Costa Rica)
• Jorge Luis Pinto - Seleção de Honduras (colombiano que fez sucesso na Copa de 2014 à frente da Costa Rica)
Leonardo Pereira (Pretuh), tricolor de aço e amigo do Blog.
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