sexta-feira, 14 de julho de 2017

Ex-volante cobra do Vitória R$ 10 milhões na justiça

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Com grande histórico de lesões na carreira, o ex-volante Neto Coruja foi obrigado a pendurar as chuteiras precocemente em 2015 quando tinha ainda 28 anos. Hoje aposentado, o ex-atleta do Vitória cobra do clube na justiça R$ 10 milhões referente indenizações por não pagamento de um seguro obrigatório em caso de lesões, outro decorrente dos prejuízos por ter encerrado a carreira precocemente e por fim uma pensão vitalícia por ter ficado incapacitado de desenvolver a profissão, além de um pagamento da diferença de redução salarial sofrida em 2014.

Neto Coruja também alega um "erro" médico do DM rubro-negro em 2011. Segundo ele, especialistas recomendaram uma cirurgia, mas os médicos do clube optaram por um tratamento conservador que acabou limitando seus movimentos. O processo corre no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, em Salvador e a audiência está marcada para o dia 22 de agosto.

Veja o que disse o advogado do atleta:

“Toda vez que um jogador tiver uma grave lesão, ele acionaria esse seguro e o seguro faria pagamento da indenização para o atleta. Mas os clubes, na sua grande maioria, não contratam ou, quando contratam, fazem de maneira diversa do que a lei determina. Até hoje nunca foi apresentado ao Neto a apólice do seguro. O valor [da indenização] é 13 vezes o salário do atleta, que seria R$ 650 mil. Como sofreu acidente de trabalho em 2012, 2013 e 2014, seria esse valor para cada ano. Você deixa de receber antes do fato, no caso acidente do trabalho. A gente faz uma média. O Neto teve que parar com 28 anos e cobramos da data que encerrou até os 36 anos, 37 anos, que é quando é estimada a carreira de um jogador”

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