sábado, 22 de abril de 2017

Palmeiras de Fellipe Costa não passa pela Ponte Preta

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Ainda com todas as promessas do nosso amigo Fellipe Costa (foto), maior representante do Palmeiras na cidade de São Miguel das Matas, que garantia que hoje à noite, seria registrado um triunfo épico daqueles de proporções bíblicas na Arena Allianz Parque, completamente lotada (37 mil torcedores), em São Paulo, local onde o Palmeiras massacraria a Ponte Preta, para desembarcar nas finais do Campeonato Paulista contra o São Paulo ou Corinthians.

Derrotado por 3 a 0 pela Ponte Preta no primeiro jogo da semifinal, o Palmeiras precisava tirar uma de Barcelona e aplicar de uma goleada para evitar a eliminação e continuar sonhado com o seu 23º título paulista.

Idiota e inocente acreditei na profecia do tricolor, sentei diante da TV com farto material fotográfico, câmeras, gravador, afinal, seria um triunfo em proporções bíblicas e o registro de feito desta magnitude seria de fundamental importância, uma documentação completa através de todos os tipos de mídia, até para os estudiosos na área de triunfos épicos no futuro.

Moral: o jogo acabou neste momento, registrando um triunfo pobre do Palmeiras pelo placar miúdo de 1 x 0, com o Verdão cheio de astros do Nordeste da América do Sul, pouco ameaçando time pontepretano, quando passou 90 minutos alçando bolas pelo alto, sem considerar que o goleiro da Ponte Preta é Aranha. Com o resultado, o time treinado por Gilson Kleina é o primeiro finalista do Campeonato Paulista, mesmo contando com um elenco infinitamente inferior ao tradicional Verdão e administrando um orçamento de cerca de 90% menor ao disponibilizado ao time hoje eliminado.

A Ponte Preta, em termos de estaduais se assemelha muito ao Esporte Clube Vitória, considerando o cenário nacional. Na história, a Ponte já esteve cinco decisões e conquistou 5 vice-campeonatos. Ou seja, não levou uma. A última vez foi em 2008, justamente contra o Palmeiras. Caiu para São Paulo (1970 e 1981) e mais duas contra o Corinthians, a principal delas em 1977, na decisão mais inesquecível da competição – a outra foi em 1979.

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