Mais uma "novela" perpetua nos tribunais da bola, tendo como personagem principal o atacante Hernane, do Esporte Clube Bahia, metido no meio de um fogo cruzado entre três clubes. Al Nassr, Sport-PE e Flamengo. Os árabes, que deram o chamado calote nos cariocas quando contrataram o "Brocador" em 2014 por cerca de R$ 16 milhões e não pagaram, agora cobram dos pernambucanos uma multa rescisória do atacante, avaliada em 10 milhões de euros (R$ 34 milhões), pela contratação do jogador em 2015.
Hernane abriu um processo milionário contra o Al Nasser cobrando salários atrasados e vencimentos, a ação já estava perto de ser julgada, na Suíça, mas a diretoria do clube árabe resolveu lançar mão de um artifício dentro do estatuto da FIFA para atrasar a decisão favorável ao Brocador, onde diz que: após a entidade máxima autorizar a rescisão de um jogador com um clube e, posteriormente, esta equipe for vencedora no litígio judicial que ficou em aberto, o seu novo empregador se encarrega de pagar a multa rescisória para o antigo clube.
Em 2015, o Brocador deixou o clube árabe devido falta de pagamento dos salários e acertou com o Sport que assumiu o risco. Porém, o diretor de futebol do Leão da Ilha, Rodrigo Barros, confirmou o contato da Fifa, mas minimizou o caso e alegou que quando o Sport fechou a contratação de Hernane, os direitos do atleta pertenciam ao Mirassol (clube usado por empresários para registrar atletas).
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