Nesta sexta-feira, o deputado Otavio Leite entrou com uma representação no Ministério Público Federal do Rio de Janeiro para tentar barrar a assembleia administrativa da CBF realizada no último dia 23 de março, com o intuito de aumentar o poder das federações de futebol e diminuir a influência, principalmente nas eleições presidenciais da entidade, dos clubes que sequer foram convidados para a reunião.
Segundo o parlamentar, relator do Profut, lei de responsabilidade fiscal do futebol, por força do artigo 22-A da Lei 9.615/98 (Lei Pelé), obrigatoriamente todos os clubes de futebol das Séries A e B deveriam ter participado desta reunião, mas nenhum foi convocado. A assembleia, realizada na semana passada, aprovou o novo estatuto da CBF. Na reunião, foi decidida a inclusão de 20 clubes da Série B na eleição presidencial da entidade, aumentando para 40 o número de clubes na votação.
Em nota, a CBF se pronunciou sobre o caso:
"A CBF entende que tem respaldo jurídico para convocar assembleias-gerais administrativas – como a que resultou na mudança do estatuto – só com a presença das 27 federações estaduais. No entendimento da CBF, os clubes só devem participar das assembleias-gerais eleitorais."
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