Raimundo Nonato Tavares da Silva, ou simplesmente Bobô, autor dos dois gols sobre o Internacional na final do Campeonato Brasileiro de 1988 conquistado pelo Esquadrão (2x1 em Salvador, e 0x0 em Porto Alegre), além de mais três títulos baianos e um título da Copa do Nordeste em 2002 (como treinador), fatos que elevaram o craque ao posto de um dos maiores ídolos do Esporte Clube Bahia, incontestavelmente. O ex-jogador e treinador, e atual deputado estadual, concedeu entrevista ao canal BAR FC, onde contou detalhes da conquista de 88, os momentos emocionantes antes e depois do bicampeonato brasileiro, e ainda revelou que na época os jogadores estavam com dois meses de salários atrasados e sobreviviam com o pagamento de bichos após os triunfos.
"Meu Deus do céu, a gente ganhou mundo com aquele trabalho que era feito. Não tínhamos nem sequer treinador de goleiros, que era o preparador físico, depois o Evaristo assumiu. Ganhamos pela garra, pela torcida, pela direção do clube. E ganhamos o título com dois meses de salário atrasado, vivíamos do bicho que era pago. Tinha até calculadora no banco de reservas. E o bicho era pago no vestiário. Hoje temos um grupo de whatsapp, em que a gente se fala. São memórias boas que hoje estão na história do clube", contou.
Veja a entrevista completa:
FORMAÇÃO
"Foi muito bacana aquela conquista, por uma série de razões: A montagem do elenco, que começou em 86. Daí, começou 87 e foram chegando e saindo jogadores. E culminou naquele grande time montado em 88, um time quase basicamente de baianos. Modestamente montada, uma equipe barata e que pouca gente achava que poderia chegar aonde chegou. Aliás, nós mesmos não imaginávamos."
GANHOU TUDO
"Na realidade, nós ganhamos tudo naquela época. Fomos tricampeões baianos. Ganhamos o Baiano com antecipação em 86, em 87 ganhamos com facilidade e em 88 ganhamos os dois Ba-Vis. E entramos no Brasileiro para fazer uma grande campanha, mas não tínhamos noção do potencial, da capacidade, de nós mesmos".
GANHOU TUDO
"Na realidade, nós ganhamos tudo naquela época. Fomos tricampeões baianos. Ganhamos o Baiano com antecipação em 86, em 87 ganhamos com facilidade e em 88 ganhamos os dois Ba-Vis. E entramos no Brasileiro para fazer uma grande campanha, mas não tínhamos noção do potencial, da capacidade, de nós mesmos".
NADA DE FARRA
"Durante o carnaval (de 89), nós tivemos que parar um pouco a festa para se dedicar (risos). Ali a gente já tinha uma certeza de que poderia chegar muito mais adiante. E o grande jogo do Bahia foi contra o Sport, na reta final (quartas de finais). Lá foi 1 a 1, Charles fez o gol. E aqui foi um drama, empate, prorrogação... Eu lembro que aos 14 minutos do segundo tempo, da prorrogação, o centroavante do Sport saiu sozinho e o Ronaldão salvou a pátria. E passou uma confiança muito grande".
1º TEMPO
2º TEMPO
Nenhum comentário :
Postar um comentário