O meia Régis, destaque no Sport e pouco aproveitado no Palmeiras, foi contratado pelo Esporte Clube Bahia em maio de 2016 para comandar o meio de campo tricolor e com a esperança de ser um dos principais jogadores do time na Série B. No entanto, o início não foi tão fácil como se esperava. Alternou altos e baixos, fez partidas produtivas como também apagadas, quando se destacou na maioria das vezes foi saindo do banco, ganhando a fama de "talismã" ou diria "jogador de segundo tempo" e demorou para se firmar como titular mesmo disputando posição com o improdutivo, inutilizado e preguiçoso Renato Cajá. Ambos disputaram de forma acirrada quem merecia a camisa 10 durante toda à Série B e acabaram terminando empatados nos números, porém, Cajá bastante contestado (pelo baixo custo benefício) e Régis nem 8 nem 80, mas com pinta de titular.
Contabilizando todo o ano de 2016, Régis fez 30 jogos e marcou 4 gols. Renato Cajá entrou em campo 32 vezes e balançou as redes em também 4 oportunidades. Com dizem, ano novo, vida nova. Em 2017 as coisas mudaram, mas somente para Régis mudaram para melhor, Renato Cajá continua a mesma draga de sempre ou diria até pior. Régis começou a temporada como titular amparado por Guto e novamente utilizado como meia avançado central, sendo o principal responsável pela articulação de jogadas do setor de ataque, às vezes caindo como surpresa pelos lados do campo, mas agora tendo ajuda de Allione e Zé Rafael na armação. Mais maduro e focado, o meia passou de um mero "jogador de segundo tempo" para dono absoluto da camisa 10 e um dos jogadores incontestáveis no time comandado por "Gordiola".
Só nesse início de temporada, os números do meia têm sido muito melhores e já superam os de 2016. Em 9 jogos disputados (todos como titular) em 2017, Régis já marcou 5 gols sendo o artilheiro do Esquadrão na temporada, média de 0,56 gol/jogo, superando a marca do ano passado (26 jogos, 4 gols, média de 0,13 G/J em 2016), porém, contabiliza apenas uma assistência este ano. Com o jogador em campo, o Bahia venceu 5 vezes, empatou 3 e perdeu apenas 1. Além do mais, o tempo do atleta em campo já ultrapassou metade dos minutos jogados na Série B. Foram 1.012 minutos de bola rolando em 2016 em seus 26 jogos na segunda divisão, enquanto em 2017 já possui 705 minutos trabalhando.
E pelo andar da carruagem, continuará dono absoluto da camisa 10, não só pelo bom futebol apresentado que lhe credencia como um dos destaques do time, mas pela falta de concorrente. Só para fazermos uma comparação. Renato Cajá entrou em campo as mesmas 9 vezes, porém 5 apenas como titular e 4 saindo do banco, 489 minutos dentro das quatro linhas. Não marcou NENHUM gol, e ainda acumula dois cartões amarelos e uma expulsão. Muito, mas muito pouco mesmo, para um jogador contratado com pompa de ESTRELA e que recebe o MAIOR salário do elenco tricolor, um absurdo o Bahia continuar dando boa vida para esse atleta "come e dorme" sem vontade, sem motivação, sem brio, que esqueceu o futebol no passado e não perece disposto a tentar reencontrá-lo.
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