O ano começou e o Bahia já atuou em 11 jogos, 7 vitórias, 2 empates e nenhuma derrota até então, o tricolor atuou com equipes diferentes praticamente em todos os jogos e mesmo assim mantém a boa campanha no ano, tendo feito 19 gols e sofrido apenas 2. O tricolor contratou alguns jogadores e manteve a base da equipe titular em 2016, com o intuito de qualificar o elenco e manter o entrosamento da temporada passada. Até então, o esquadrão fez duas boas partidas e algumas atuou com regularidade, mantém os mesmo erros do ano passado, porém cresceu muito defensivamente.
Até aqui é possivel destacar protagonistas e coadjuvantes no Bahia?
Sim, o tricolor dentro desses 11 jogos vem alternando partidas regulares e medias, em duas oportunidade fez bons jogos e em uma delas Allione se destacou e criou bastante expectativas na torcida. Porém o atleta não teve regularidade, sofreu uma lesão e hoje é candidato a coadjuvante no tricolor, já que o concorrente direto dele ( Zé Rafael), vem crescendo a cada partida e provavelmente quando o argentino retornar, terá que recuperar seu espaço.
Regis, hoje é o principal jogador do Bahia, pelo bom trabalho no meio de campo, pela visão de jogo e a boa participação do atleta nos gols e na armação das jogadas da equipe. O meia participou efetivamente de quase todos os gols do esquadrão em que esteve em campo, além de ter feito 3 gols e ser um dos artilheiros da equipe na temporada. Por todo trabalho que tem feito, com certeza é o protagonista do time no ano de 2017.
Além de Regis, Tiago e Jackson vem jogando bem a muito tempo, a dupla defensiva tem feito um trabalho sensacional, protegendo a defesa e dando segurança para o time. Além disso, René Junior e Edson, vem fazendo um bom trabalho a frente da defesa, tanto na saída de bola, quanto na marcação, é muito difícil o tricolor ser atacado pelo centro do campo e ambos esteve presente nas duas melhores partidas do Bahia em 2017.
Hernane, não é o principal jogador do Bahia, mas é indispensável na equipe dentro do esquema, não só pelos gols e sim pelo trabalho que o atacante tem feito. É notório a dedicação dele em campo, contribui na marcação avançada, atua com qualidade de costa para o gol e abre espaço para a chegada dos meias e dos extremos. Geralmente ele participa direta e indiretamente dos gols, os números de Hernane em 2016 são fantásticos para um 9, marcou 21 gols e deu 7 assistências, sendo 5 delas na reta final da serie B, mostrando ser um jogador importante para o elenco. As criticas são de torcedores que não entendem o real papel de um 9 no futebol atual, não é só fazer gols é participar efetivamente com e sem a bola.
Juninho tinha tudo para ser o protagonista da equipe em 2017, porém vem decepcionando até aqui, o jogador não chega perto das atuações ano passado, tem marcado mal, chutado menos, vem errando muitos passes e além disso, não consegue se sobressair a marcação que tem recebido. Aos pouco vem perdendo espaço no time titular e se não recuperar o bom futebol dificilmente será titular. Guto trabalha com jogadores regulares e não de lampejos e em 2017 Juninho teve apenas lampejos do jogador que foi em 2016.
Renato cajá é outro que atua a baixo da expectativa, lento e fora de sintonia com a equipe, vem sendo bastante criticado pelo futebol apresentado até aqui. Ver seu principal concorrente em 2016 ser o melhor jogador da equipe até o momento e nada faz para tentar ser uma sombra de Regis, dificilmente termina o ano no Bahia.
Até aqui o Bahia vem evoluindo a cada partida, na ultima pela copa do nordeste, mostrou um ótimo volume de jogo, sufocou o Altos e não deu chances ao adversário. Tem que trabalhar mais as bolas pelas laterais e caprichar nas finalizações, porém já da pra ter um esboço da equipe principal que Guto vem montando.
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