sábado, 11 de março de 2017

ECBAHIA: Nota da ABL é apenas oportunismo político?

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A Associação Bahia Livre divulgou na última sexta-feira uma nota (aqui), na sua pagina do Facebook e no seu site, relatando e listando a falta de resultado dentro de campo do Esporte Clube Bahia, na administração de Marcelo Sant’Ana. 

Uma nota veemente, onde lembra que o slogan da campanha do atual gestor, estampava como promessa: É A VEZ DO FUTEBOL. No entanto, ainda que avanços fossem registrados em outros segmentos do clube, o futebol, essência fundamental e até razão da própria existência do tricolor de aço, ainda não encontrou espaço neste período e, para isto, não é necessário nota de qualquer associação ou entidade, basta simplesmente notar as últimas campanhas, e até mesmo o tamanho do sofrimento para o acesso obtido na última rodada com derrota, ainda que o clube tenha disponibilizado o maior orçamento entre os 20 clubes da participação.

A nota, ainda que reporte aspectos de dentro de campo, me parece também ter cunho político, já que as eleições do Bahia se avizinham. E segundo dizem, ex-presidente da FBF e ex-diretor de competições da Confederação Brasileira de Futebol, o baiano Virgílio Elísio da Costa Neto, ligado à Associação Bahia Livre, autora da nota, é o primeiro candidato oficial à sucessão presidencial do Bahia.

A nota não encontra abrigo em parte da torcida tricolor e, entre eles, está o tricolor Ramon, amigo e participante ativo do BLOG, que a acredita que trata-se de mera conveniência e questiona se as questões agora levantadas não atendem apenas oportunismo político.

Veja 

Engraçado, onde estava Virgílio Elisio quando o Bahia lutava contra tudo, e contra todos, para livrar o Bahia de MGF? Nunca vi esse tipo de declaração frontal, quando o movimento se iniciava sem pessoas de penetração na mídia, quando a participação dele teria sido importante. Agora que está tudo errado, naquela época estava tudo certo, ou se trata apenas de oportunismo político?

Como ele avalia os gestores da CBF? Ai não vem ao caso, ou não é conveniente falar, ou está tudo certo por lá?

Acho interessante esta capacidade seletiva de indignação e revolta. Tudo muito conveniente. Quando o clube precisava desesperadamente de toda a ajuda possível, nada digno de nota foi feito, ou dito. O futebol brasileiro em franca decadência, uma CBF com séria crise de credibilidade com atuação que oscila entre a omissão e a incompetência, e nada é dito, nada é levantado por este senhor. Tem quem acredite, particularmente, não me convence. Vamos ver o que ele propõe de inovador para a gestão do Clube, pois apenas criticar resultados é muito pouco, precisa apontar caminhos viáveis para alcançar resultados melhores.

Gostaria de saber, por exemplo, como disputar Cajá com times da primeira divisão, ou dos grandes centros de mídia, para disputar uma Segundona, por um time nordestino, pagando um salário abaixo ou igual aos dos demais times. Qual a mágica?

Também gostaria de saber se ele foi contra a contratação de Cajá quando ele foi anunciado, ou apenas agora? Esse negócio de engenheiro de obras prontas é complicado... Tudo é muito fácil olhando pelo retrovisor, gostaria de ver a capacidade de se antecipar aos problemas, fazer projeções acertadas, depois do fato consumado, apontar o dedo é gesto que demanda pouca energia e perspicácia, até uma criança é capaz disso.

Fala como se o Bahia nadasse em dinheiro, mas não fala das dívidas, tampouco reconhece que a condição financeira vem melhorando exponencialmente com esta gestão. Se fechou um acordo vantajoso com o EI, o fez por um ato de coragem, contrariando aos interesses da Globo e da CBF à qual este senhor é ligado. Tem alguma declaração de Virgílio Elísio, apontando que a ruptura com a Globo seria o melhor caminho para o Bahia, antes do acordo ser fechado?

Vamos ver no final do ano, quais as propostas desse grupo para o crescimento do Clube. O que apresentam de novo, pois ao final o que conta são as propostas, e a capacidade de convencimento que o que foi apontado, será implementado, tudo dentro de bases reais, democráticas e honestas.

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