Não acho que a política de contratação do Bahia tenha evoluído. Continuo achando que o departamento de futebol tem a incompetência como uma espécie de tatuagem cravada no peito. Basta vermos o ano passado de quanto precisou para obter o acesso às duras penas. Quando acerta numa contratação é pelo cansaço, digo, contrata três, quatro, cinco e acerta um. Exemplos? Diversos.
Listo apenas na defesa. Para chegar em Tiago, contratou outros CINCO defensores. Para acertar em Moisés, contratou SEIS laterais. Para “acertar” no meia-boca do Eduardo contratou e apostou em uns QUATRO. Inclusive, muitos deles tiveram contratos rescindidos por deficiência técnica. Não vou listar nomes por nomes porque aqui não tem meninos.
Querendo ou não. Concordando ou não. Vivemos no futebol de dois clubes. Sabemos hoje, dia 11 de Janeiro, que a final do Campeonato Baiano será entre Bahia x Vitória, vide aconteça uma catástrofe e as zebras resolvam pastar pelos campos do futebol baiano, algo que duvido. Existem enormes possibilidades da final da Copa do Nordeste ser disputada entre Bahia e Vitória também, além de ambos disputarem a partir de abril o mesmo Campeonato Brasileiro da Série A e com os mesmos propósitos: O Bahia que já afirma que pretende fazer uma campanha segura e a nova direção do Leão, assim como anterior, acreditando que o meado da tabela é o lugar do Vitória, cada um calçando um pé da sandália havaiana, porém com investimentos distintos.
Portanto neste cenário, é natural que Diego Rosa e Edson se tornem menores e antecipadamente contestados quando o SEU ADVERSÁRIO, aquele que você vai selar sua sorte em poucos meses, contrata Uillian Correia e Jesús Dátolo. Outro exemplo é você não ter nenhum goleiro e dizer ainda que NÃO precisa de mais ninguém, enquanto o adversário tem dois testados e aprovados e ameaça contratar um terceiro. Mas o que tem haver o Bahia com o Vitória? Simples: TUDO. Ambos são rivais e se interligam e por fim vão se enfrentar. Aliás, não é o acaso que ontem o tricolor resolveu melhorar o nível das contratação acenando com a possibilidade da contratação de Allione.
Agora se o Vitória tivesse contratado ALÍPIO como fez no ano passado, Diego Rosa (que não tenho a menor ideia de quem se trata) não seria tão desvalorizado, isto vale para o Edson e para todos os outros. Impossível negar ou abandonar o parâmetro que é feito entres os clubes principalmente no início da temporada. Talvez com o passar do tempo e com o andar dos jogos este AR MENOR e empobrecido receba outro contorno.
Dizem que futebol é jogado, é verdade, mas agora o futebol é apenas falado com cada qual exercendo suas expectativas e são as contratações e o nível delas que vão dar o tom neste primeiro momento. Portanto, agora, o comparativo é inapelavelmente inevitável ainda que não seja feitas de forma clara. Talvez aí se explique a descrença para os novos jogadores do Bahia que se torna "MENOR", repito, quando comparado a sua única referência (o Vitória) que contrata um "MAIOR" pelo menos pelo currículo, apelo, nível de desconfiança menor, fama e satisfação do seu torcedor.
Quanto ao nível de contratação desde ano comparado ao ano passado. É pior, considerando o nível de exigência que teremos. Ontem para Série B hoje para Série A, ainda que saiba que por questão de economia o Bahia só vá pensar na Série A depois de iniciado a competição e com muitas rodadas já decorridas. Ou seja, vai experimentar o que diz ter. Vai apostar em novo mergulho no escuro. Um absurdo.
Foi assim na Série B de 2015 (que contratou 9 jogadores na 17ª rodada) para iniciar o que foi chamado de CAMPANHA DE RECUPERAÇÃO. Foi assim na Série B de 2016 (quanto trocou de técnico QUE PERDIA TUDO e contratou seis jogadores na 11º rodada) e novamente numa campanha de recuperação. A questão é simples. Primeiro coloca o barato, achado, dado ou ofertado. Experimenta. Se deu certo, beleza, não deu, apanha uma sacola e vai para feira em busca de novos reforços. É o caso do goleiro é emblemático. Jean que não passa 1% de confiança já foi confirmado como titular através de um decreto lei criado pelo presidente Marcelo Sant'Ana.
A ideia é simples. Coloca Jean, se ele não tomar mais nenhum FRANGO, ótimo, se tomar, vamos procurar outro goleiro quando acredito que o clube deveria pensar no seu maior objetivo (não cair) agora e não depois que terminar o decadente Campeonato Baiano que não serve de parâmetro para absolutamente NADA. especialmente para TESTE, além disso a BASE deixada no ano passado não é confiável, 18 partidas fora de casa, três triunfos, o que temos é fraco e pobre, não encantou ou ninguém se destacou de forma verdadeira ao ponto de ser pilar para a Série A, e não será Edson ou Diego Rosa que será.
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Dizem que futebol é jogado, é verdade, mas agora o futebol é apenas falado com cada qual exercendo suas expectativas e são as contratações e o nível delas que vão dar o tom neste primeiro momento. Portanto, agora, o comparativo é inapelavelmente inevitável ainda que não seja feitas de forma clara. Talvez aí se explique a descrença para os novos jogadores do Bahia que se torna "MENOR", repito, quando comparado a sua única referência (o Vitória) que contrata um "MAIOR" pelo menos pelo currículo, apelo, nível de desconfiança menor, fama e satisfação do seu torcedor.
Quanto ao nível de contratação desde ano comparado ao ano passado. É pior, considerando o nível de exigência que teremos. Ontem para Série B hoje para Série A, ainda que saiba que por questão de economia o Bahia só vá pensar na Série A depois de iniciado a competição e com muitas rodadas já decorridas. Ou seja, vai experimentar o que diz ter. Vai apostar em novo mergulho no escuro. Um absurdo.
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