terça-feira, 27 de dezembro de 2016

O que fará o Bahia com o Fazendão e a Cidade tricolor?

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Até certo tempo atrás o Bahia tinha apenas como centro de treinamento o CT Osório Villas Boas só conhecido como Fazendão, aliás, considerado por muitos como precário, longe e sem a estrutura ideal para um clube do porte do Bahia. Na administração Marcelo Guimarães Filho o equipamento sofreu reformas importantes, como a construção do poço artesiano que acabou com a falta de água e deu como encerrado a fila dos carros pipas fato comum na época do verão. Neste meio de caminho surgiu a CIDADE TRICOLOR, numa transação com a construção OAS que envolveu o Fazendão que entrou como permuta (ou garantia de pagamento, eu não sei) do montante restante que o Bahia teria que pagar.

O novo equipamento ficou pronto ou quase pronto, houve festa e até comitiva desembarcou em Dias D'ávila que gerou fotos belíssimas para orgulho do torcedor do Bahia. Já na gestão de Fernando Roth Schmidt o assunto não avançou, estagnou, o Bahia não pagou as prestações e a OAS entrou em recuperação judicial, e quando Marcelo Pereira assumiu o Bahia, o clube não tinha nem o Fazendão ou a Cidade tricolor, isto num resumo pobre e simplificado acerca do assunto, admito.

Ontem através de nota, o clube comunicou que o problema foi equacionado. Foi assinado um acordo extrajudicial que define a recuperação da propriedade do Fazendão, a compra de um terreno no bairro Jardim das Margaridas, vizinho ao Fazendão, além da aquisição definitiva da Cidade Tricolor com o clube desembolsando quase sete milhões de reais além de ceder 11.052,93 m² em Transcons.

A questão que fica é: o Bahia precisa disso tudo.? Ou o que fazer com esse dois patrimônios que em tese cumprem a mesma finalidade? Eu confesso que não tenho a menor idéia sobre o assunto. Entre a planta e o caco, marco um xis no primeiro sempre

Mas se não tenho idéia, o tricolor Dioguinho pondera, propõe e diz: Aliviado que esta problemática questão se encaminha para uma resolução muito satisfatória, penso no futuro e proponho uma questão aos frequentadores do site: o que fazer com estes patrimônios?

O Presidente já falou que a manutenção de ambos tem um custo proibitivo para as atuais finanças do clube. Então quais as opções? Penso que seria uma dessas:

1- Venda do Fazendão para abatimento de dívidas e liberação do orçamento para melhores investimentos em elenco;

2- Venda do Fazendão e aquisição de um terreno (menor, forçosamente) em Salvador, onde se poderia preparar a construção de um estádio próprio (não sabemos como será o futuro do país e que tipo de influências incidirão sobre os bens públicos Pituaçu e Arena);

3- Venda do Fazendão e investimento em aplicações financeiras cujo rendimento poderia se constituir num terceiro “patrocinador” do clube;

4- Manutenção do Fazendão para o elenco profissional e diminuição do projeto original da Cidade Tricolor (salvo engano, foram planejados 8 campos de futebol)

O que pensam os colegas?

 Dioguinho - Torcedor do Bahia e amigo do BLOG

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