O que esperar de um duelo entre uma equipe que perdeu apenas duas vezes como mandante e ainda invicto em casa no returno (7 jogos, 7 vitórias) contra uma equipe que venceu apenas três vezes como visitante em todo o campeonato? Pois bem, neste sábado em Lucas do Rio Verde, estava dando a lógica até os 49 minutos da etapa final e de forma vexatória e vergonhosa para o doméstico time do Bahia que saiu atrás do marcador, buscou o empate e mesmo com a superioridade numérica após a expulsão de Jean Patrick, conseguia a PROEZA de perder uma partida em situação tranquila, mas buscou UM pontinho suado e de consolo no apagar das luzes com Edigar Junio, nome da partida marcando dois gols. O empate foi amargo pelas circunstâncias do jogo na etapa final e favoreceu a Náutico e Londrina (5º e 6º com 57), enquanto o Tricolor (em 4º com 60) se vê em situação de risco e pressionado diante do Bragantino para não vê o acesso descer pelo ralo na última rodada.
O primeiro tempo foi um festival de horrores por parte do Bahia e de cruzamentos malsucedidos à procura do solitário "brocador" Hernane. O técnico Guto Ferreira voltou a mostrar a sua total incapacidade em armar um esquema tático no mínimo decente. Inventou um time com três volantes, sacou Victor Rangel para escalar o trombador Feijão literalmente fora de ritmo ao lado de Renê Junior e Luiz Antônio, desperdiçou uma arma interessante pro segundo tempo colocando Régis como titular, deixou um vácuo enorme entre o meio-campo e o ataque, e demorou quase 40 minutos para perceber a burrada que fez e sacar Feijão para colocar Misael em campo, isso é claro, depois de já estar perdendo para o Luverdense que deu uma canseira e um trabalho absurdo a defesa do Bahia que sofreu para impedir as triangulações e troca de passes rápidos do adversário. Reflexo disso tudo, 1 a 0 para os donos da casa na primeira etapa, resultado justíssimo, com gol de Jean Patrick aos 33 minutos.
No segundo tempo, com um time menso conservador e mais incisivo, o Bahia voltou para o tudo ou nada, afinal, só os 3 pontos interessavam para retornar ao posto de segundo colocado, e não demorou muito para pintar a reação com Edigar Junio marcando logo aos 3 minutos. Dois minutos depois, Jean Patrick, autor do gol mato-grossense, agrediu Hernane e foi expulso. Logo, imagina-se: "Jogo tranquilo, a virada é questão de tempo". Mas estamos falando de Bahia que é capaz de complicar o 'incomplicável', como sempre digo e afirmo. Mesmo com um jogador a mais e o jogo nas mãos, o time de "Gordiola" afrouxou novamente, perdeu chances de virar o embate e viu o Luverdense fazer o segundo aos 28 minutos com Diogo Sodré. O Bahia foi para o abafa na parte final do jogo, mais na base da vontade do que da organização tática, e foi eficiente e sortudo para buscar o empate no apagar das luzes e trazer ao menos um pontinho de consolo de Lucas do Rio Verde para mascarar o VEXAME de ser derrotado com um jogador a mais durante 45 minutos.
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